A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada/Associação Empresarial das Ilhas de S. Miguel e Santa Maria realizou recentemente um inquérito aos associados, com o objetivo de analisar o impacto da pandemia COVID-19 em diversas atividades.
Incidindo em três aspetos (impacto económico na empresa, acesso a linhas de apoio e utilização das tecnologias da informação e do ‘take away’ ou venda ao domicílio), o inquérito foi lançado junto de cerca de 750 associados das ilhas de São Miguel e Santa Maria, tendo sido obtidas 144 resposta.
Da análise dos resultados à data (entre 13 e 17 de abril), no que diz respeito aos impactos, conclui-se que 45% das empresas estavam totalmente encerradas, 32% parcialmente encerradas e apenas 25% estavam em funcionamento normal; 90% das empresas tiveram evolução negativa de vendas.
Quanto às medidas de apoio, 68% das empresas inquiridas recorreram às medidas de apoio, entre as quais: linhas de emprego, moratórias e linhas de crédito COVID-19; das que não recorreram a apoio, 43% diz que a empresa não se enquadra nos critérios e apenas 15% por não precisarem.
Das empresas que optaram por teletrabalho, ‘take away’ e vendas ao domicílio, 55% diz que o teletrabalho não se aplica à sua atividade, 38% adotaram teletrabalho para alguns trabalhadores e apenas7% colocou todos os trabalhadores em teletrabalho; quanto ao ‘take away’ ou vendas ao domicílio, 79% das empresas inquiridas respondeu que não se aplicava à sua atividade, 12,5% adotou vendas ao domicílio e 8% por ‘take-away’. Das 144 empresas inquiridas, 64% recorreu aos serviços da CCIPD para informações e 93% considerou-os adequados.
Dos sete concelhos associados à Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, dos quais fazem parte Vila do Porto (Santa Maria), Ribeira Grande, Ponta Delgada, Vila Franca do Campo, Lagoa, Nordeste e Povoação, a Ribeira Grande foi o segundo concelho que mais respondeu ao inquérito, apresentando 16,7%, o que se traduz em cerca de 24 empresas.