A obra de requalificação da Feira dos Carvalhos já teve início e representa um investimento por parte da Câmara Municipal de Gaia de cerca de dois milhões de euros. A feira histórica em Pedroso já se encontrava no local desde 1971 e as condições tornaram-se obsoletas para o avanço do comércio, assim sendo, as obras pretendem modernizar o espaço, não só para o comércio, mas também para outras atividades culturais e económicas.
A requalificação da Feira dos Carvalhos já arrancou. Esta obra era desejada há muitos anos pela comunidade e representa um investimento da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia de cerca de dois milhões de euros. O projeto prevê que o espaço seja usado pela feira e ainda inclui a construção de um anfiteatro natural para a realização de espetáculos e atividades desportivas. A previsão de conclusão do novo projeto da Feira dos Carvalhos aponta para setembro de 2021.
A feira, em Pedroso, começou no ano de 1758, no Largo do Moeiro e foi u aumento acentuado de vendedores que fez com que, em 1850, a feira fosse transferida para o Largo França Borges. Foi em 1971 que a feira passou para o recinto onde se realizava até aos dias de hoje, o Largo da Feira Nova, no entanto, este deixou de suprir as necessidades impostas pela modernização dos espaços comerciais exteriores e as instalações passaram a ser consideradas obsoletas. Tendo isto em consideração, a requalificação em curso, passa pela modernização do espaço, dotando-o de todas as infraestruturas necessárias para que seja um espaço multifuncional e que potencialize o espaço urbano, ou seja, a Câmara pretende que este seja um espaço que contemple mais do que uma atividade económica e que possa ser também um local onde estejam disponíveis outras atividades culturais e económicas, além de querer também tornar a Feira dos Carvalhos numa referência nacional.
Durante este processo de requalificação, a Feira dos Carvalhos está a decorrer na Alameda da Senhora da Saúde e nos espaços adjacentes, locais onde foram criadas condições para o acolhimento dos feirantes e do público.
Esta obra encabeça uma vasta política de apoio a agentes económicos, da qual consta também a prorrogação da isenção do pagamento das taxas municipais até março de 2021, medida implementada em abril último como forma de compensação pelos prejuízos causados pela pandemia de covid-19.