Nesta primeira crónica que escrevo para o Audiência dedico à minha grande paixão: a música. Discuto sobre as novidades dos grandes festivais com sugestões de “bandas sonoras”. Manifestos “coolturais”, sucintamente.
A primeira nota A vai para o NOS Alive, que decorre no passeio marítimo de Algés, cada vez mais coeso no cartaz.
Os Depeche Mode são sem dúvida os protagonistas deste cada vez mais portentoso festival. Uma banda que soube “envelhecer” como o vinho do Porto. Podia ter optado pelo caminho mais fácil: o de prender-se ou melhor, “pendurar-se” nos êxitos dos anos 80. Mas não. Criativos natos, seguiram em frente. E ainda bem.
Por Gaia, destaco o Marés Vivas, com a presença do icónico Sting. Trata-se de um grande senhor do rock. Basta lembrar o seu percurso nos Police. Ou aquela participação com os também icónicos Dire Straits (Money for nothing, lembram-se?). Já para não mencionar a brilhante carreira a solo do cantor britânico. A não perder, definitivamente. Os Bastille, de caráter indie, também saberão dar música da boa aos presentes. Aguardemos mais notícias.
No retrovisor destaco os loucos Frankie Goes to Hollywood. Não só pela sua audácia temática em plena década de 80, mas também pelo caráter angelical em The Power of Love. Um tema celestial. Mágico, portentoso, capaz de arrebatar o mais teimoso coração.
Os anos 80 não seriam a mesma coisa sem o nosso “Frankie”. Relax é outro hino. Mas há tanto ainda por descobrir. Lá chegaremos.
Quanto a bandas sonoras, para abraçar o Ano Novo em força, sugiro primeiramente músicas animadas. Seja com os De Barge (Rhythm of the night), Lionel Ritchie (Dancing on the ceeling), ou Pet Shop Boys (It´s a sin). São temas bem mexidos que certamente farão as delícias do leitor.
Num registo mais romântico, com os slows imortais, sugiro Eric Carmen (Hungry Eyes) , Ramones (Baby I Love You) ou a angelical Cantiga de Amor dos Rádio Macau.
E já agora uma ultima nota para George Michael. O homem, o ícone morreu, mas a música não. Celebremos para sempre a sua música.