Luís Monteiro é o candidato escolhido pelo Bloco de Esquerda para as próximas eleições autárquicas. A cerimónia de apresentação, que deu a conhecer também o nome de Luísa Ferreira da Silva à Assembleia Municipal, contou com a presença da Coordenadora Nacional do BE, Catarina Martins.
No passado dia 18 de abril, no jardim do Morro, um espaço aprazível de Gaia, verdadeira “varanda sobre o rio Douro”, o Bloco de Esquerda fez a apresentação pública dos candidatos à Câmara Municipal de Gaia para as eleições Autárquicas de 2021, uma cerimónia que contou com a presença da coordenadora nacional, Catarina Marins.
O jovem de 28 anos, Museólogo e Deputado na Assembleia da República, Luís Monteiro, é o candidato à Câmara, enquanto Luísa Ferreira da Silva foi escolhida para a Assembleia Municipal.
Na ocasião, o candidato, que foi eleito com apenas 22 anos como deputado na Assembleia da República, afirmou que não podia deixar de “demonstrar o orgulho em partilhar a camaradagem com gente extraordinária como a Luísa Ferreira da Silva, a Catarina Martins, toda a concelhia de Vila Nova de Gaia e o grupo de Jovens a nossa candidatura” e anunciou que os seus principais objetivos passam por melhorar as questões da habitação pública, do emprego, o combate às alterações climáticas, a criação e acesso à cultura, a mobilidade e a justiça no combate à crise.
“Temos a convicção de que a voz e a força do Bloco serão determinantes no futuro de Vila Nova de Gaia. O Direito à Cidade não é apenas um slogan ou uma ideia abstrata. Ele materializa-se com a efetivação de um conjunto de direitos sociais como o direito ao emprego, à saúde, à educação, a uma habitação digna, ao respeito pelas várias liberdades individuais, à proteção ambiental, à possibilidade de usufruirmos de transportes públicos de qualidade, á pratica do desporto e ao lazer, sem esquecer a componente da democratização da cultura”, referiu Luís Monteiro.
O Bloco de Esquerda de Vila Nova de Gaia apresenta-se a estas eleições autárquicas com o compromisso “de lutar, propor e ajudar a construir uma cidade onde ninguém seja excluído, se apoie quem mais precisa, não deixar ninguém para trás, proteger o emprego e combater a precaridade, defender os serviços, proteger o ambiente e fazer do território num espaço inclusivo e seguro”.
Também Luísa Ferreira da Silva destacou a importância de se conhecer “a realidade local”, não só “por documentos, mas contactando com as pessoas, grupos e instituições”. “Na Assembleia Municipal atual, desde 2017, o BE conta com um deputado e uma deputada que fazem intervenções relativas ao património, a projetos urbanísticos, à ação social, a problemas do trabalho, à mobilidade, habitação e participação cidadã. Mas esta intervenção não é profissionalizada, isto é, é feita nos tempos livres o que, por um lado, contribuiu para a proximidade entre eleitores e eleitos na medida em que os eleitos não ficam separados da vida quotidiana na comunidade que representam, mas que, por outro lado, resulta em dificuldades na capacidade de estudo dos assuntos”, explicou.
Como tal, a candidata à Assembleia Municipal de Gaia acredita que “a ação dos deputados municipais do BE será tanto mais interventiva e eficiente quanto mais deputados os gaienses elegerem” e garante que o voto em Luís Monteiro é essencial para eleger os vereadores, “uma função muito importante da intervenção autárquica”.