“UMA DAS NOSSAS BANDEIRAS É TENTAR AO MÁXIMO COMBATER AS TOXICODEPENDÊNCIAS”

No passado dia 17 de julho foi inaugurado, na Ribeirinha, o Centro Local de Intervenção às Toxicodependências (CLIT), uma aposta da Junta de Freguesia da Ribeirinha com a colaboração com a Câmara Municipal da Ribeira Grande e com o apoio da Associação Regional de Reabilitação e Integração Sociocultural dos Açores (ARRISCA). Em declarações exclusivas ao AUDIÊNCIA, Marco Furtado, presidente da Junta de Freguesia da Ribeirinha reforçou a importância do combate às toxicodependências. A inauguração contou com a presença de elementos da Junta de Freguesia da Ribeirinha, da Câmara Municipal da Ribeira Grande e da ARRISCA.

 

O Centro Local de Intervenção às Toxicodependências (CLIT) da Ribeirinha, inaugurado no passado dia 17 de julho, pretende oferecer ao concelho condições físicas condignas para o atendimento e o tratamento de dependências. Carlos Anselmo, vice-presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Cátia Sousa, vereadora da autarquia, Eliana Santos, secretária da Junta de Freguesia e Suzete Frias, da ARRISCA, marcaram presença na inauguração do CLIT.  Em declarações ao AUDIÊNCIA, Marco Furtado, presidente da Junta de Freguesia da Ribeirinha, começou por salientar que esta inauguração “é daquelas que nenhum presidente de junta gosta de fazer, mas, infelizmente, são necessárias, devido às circunstâncias daquilo que tem acontecido ultimamente e é um pouco transversal a todas as freguesias do concelho”. O presidente enalteceu ainda que “o problema das toxicodependências tem vindo a aumentar, principalmente, com o consumo de drogas sintéticas”. Marco Furtado afirmou que “os jovens já estão a ter consumos e nós precisamos de fazer um rastreio, um acompanhamento” e que este novo espaço “é só uma pequena parte do plano que nós traçamos para este mandato”.

A Junta de Freguesia da Ribeirinha ficou encarregue das obras para a concretização deste espaço, ao abrigo de um contrato interadministrativo celebrado com a Câmara Municipal da Ribeira Grande. Marco Furtado informou que “da parte da Junta a nossa colaboração foi a nível de mão de obra” e evidenciou que “o CLIT só foi possível com o apoio monetário da parte da Câmara Municipal da Ribeira Grande e com o apoio da ARRISCA, que disponibilizou técnicos especializados e um enfermeiro para fazer um acompanhamento e despiste das dependências”. Marco Furtado enalteceu que “uma das nossas bandeiras é tentar ao máximo combater as toxicodependências, ajudar os nossos jovens e alguns que não são assim tão jovens, tentar arranjar uma solução mais prática possível para os problemas deles”. O presidente não escondeu que “tem sido um trabalho árduo, mas um trabalho que tem de ser feito” e assegurou que “enquanto puder, eu e o meu executivo, vamos continuar com toda a força, dinamismo e devidos apoios, a lutar pelo desenvolvimento da Ribeirinha e da nossa sociedade em geral”. O espaço gerido pela Associação Regional de Reabilitação e Integração Sociocultural dos Açores (ARRISCA), terá à disposição dos cidadãos serviços de psicologia, serviço social e psiquiatria.