Depois de dois anos em que o evento não se concretizou, a “Noite de Sopas” regressou, no passado dia 19 de agosto, ao Largo da Saúde, nos Arrifes. No total, dez variedades de sopas foram servidas ao longo do evento, deliciando as cerca de quatro mil pessoas que não quiseram perder a oportunidade de degustar o maior número de pratos possível, num ambiente de festa, que foi agraciado por dois espetáculos musicais. Esta iniciativa, que foi promovida pela Junta de Freguesia, marcou a abertura da Feira de Artesanato e Sabores, da Exposição de Pintura e da Mostra de Aves, integrando as festividades em honra de Nossa Senhora da Saúde, que decorreram entre os dias 16 e 22 de agosto.
O Largo da Saúde, nos Arrifes, foi o palco de mais uma edição da “Noite de Sopas”, que se realizou no passado dia 19 de agosto, nesta que é a maior freguesia do concelho de Ponta Delgada. Depois de dois anos sem se realizar, fruto da pandemia da Covid-19, que assolou o país e o mundo, este evento atraiu cerca de quatro mil pessoas, que tiveram a oportunidade de degustar dez variedades desta iguaria gastronómica, que foram confecionadas por 20 voluntários, num ambiente de festa. “A suspensão de todas as festividades, assim como de atividades culturais, sociais e desportivas condicionou a vida de todos e na comunidade arrifense não foi diferente. Retomamos gradualmente as nossas atividades, sendo que a «Noite de Sopas» marcou a primeira atividade de maior dimensão desta Junta de freguesia”, sublinhou Sandra Dias Faria, presidente da autarquia de Arrifes, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA.
Esta iniciativa, que foi promovida pela Junta de Freguesia, integrou as festividades em honra de Nossa Senhora da Saúde, que decorreram entre os dias 16 e 22 de agosto e marcou a abertura da Feira de Artesanato e Sabores, que contou com a participação dos artesãos Bento Silva, Dinora Martins e Helena Silva e da Oficina das Peregrinas, assim como das delícias da Unileite, Ermelinda Raposo e Doce Maravilha – Edite Almeida. Também, a Mostra de Aves e a Exposição de Pintura, com, nomeadamente, obras do artista Martim Cymbron, foram inauguradas neste dia.
No lugar de destaque, aquela que é considerada a maior panela de ferro dos Açores tinha no seu interior cerca de 500 litros, da tradicional sopa de carne e esteve sempre rodeada de muitas pessoas, que a pretendiam provar. Apesar desta atração especial, segundo a presidente da Junta de Freguesia de Arrifes, as sopas mais procuradas foram as de peixe e canja, que, nesta edição, viram a sua quantidade a ser reforçada, de modo a responder à demanda da população. Assim, para além do ex-líbris da iniciativa, a autarquia ofereceu dez sopas diferentes, que estiveram distribuídas em 16 panelas, de 100 litros, totalizando 2100 litros de sopa.
A “Noite de Sopas” foi animada por dois espetáculos, nomeadamente o Humanum, protagonizado pela Associação Tradições, e outro levado a cabo pela Banda Abba Project. “Mantivemos a essência desta noite, há muito apreciada pela nossa comunidade, procurando criar um ambiente aprazível e de verdadeira animação”, evidenciou a edil, asseverando que “este ano, acreditamos que não ficámos aquém e continuamos, acima de tudo, a dignificar o nome e a imagem dos Arrifes”.
Garantindo que o evento superou todas as expectativas, Sandra Dias Faria ressaltou que “retomar este evento foi importante para a normalização da nossa vida em comunidade, para o reatar de contactos, muitas vezes só possíveis nestas ocasiões, para a dinamização da nossa freguesia e para o importante contributo canalizado para as nossas paróquias, uma vez que estes eventos trazem muitas pessoas à festa, que acabam por contribuir na compra de comes e bebes nas típicas barraquinhas das festas, que revertem para a paróquia. E, assim, oferecemos as sopas, os espetáculos, as feiras e exposições, proporcionando uma noite de festa e convívio à nossa população e, simultaneamente, um contributo para as Festas em honra de Nossa Senhora da Saúde”.
Radiante e a pensar no futuro, a presidente da Junta de Freguesia de Arrifes salientou, ainda, que “para o próximo ano, já temos algumas ideias para implementar, procurando inovar, mas mantendo a essência desta «Noite de Sopas». Por agora, manteremos o elemento surpresa, mas podemos assegurar que faremos sempre o nosso melhor, para garantir uma boa experiência aos arrifenses e a todos aqueles que nos visitarem. Não posso deixar de mencionar o extraordinário esforço da nossa equipa de colaboradores, que dedicou muito além das suas obrigações, para que esta noite fosse possível. Tivemos algumas dificuldades logísticas, causadas pela falta de pessoal, mas que foram minimizadas quer pelo esforço dos poucos elementos que temos, quer pelo trabalho de muitos voluntários. A todos, o meu profundo agradecimento e reconhecimento. Para a edição do próximo ano, a minha maior expetativa é poder contar com a equipa que a freguesia necessita e merece, por forma a podermos melhorar a nossa resposta à comunidade nas festividades, mas, acima de tudo, na concretização do nosso trabalho, no dia a dia”.