A Universidade do Minho e a Águas do Norte assinaram um protocolo para a atribuição de bolsas Arquimedes, nomeadamente onze de mestrado e duas de doutoramento. A cerimónia decorreu no salão nobre da Reitoria da Universidade do Minho, em Braga, na presença do vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, e do presidente e da vice-presidente da Águas do Norte, José Machado do Vale e Fernanda Lacerda, respetivamente.
Este protocolo de cooperação científica e tecnológica destina-se a alunos de mérito da UMinho, em áreas como Biologia Ambiental e Engenharia Química e Biológica, entre outras. Cada estudante distinguido vai poder complementar a vertente teórica do curso com uma experiência prática no setor empresarial, no âmbito da atividade desenvolvida pela Águas do Norte, enquanto entidade concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal, realizando, assim, a sua tese e, eventualmente, ajudando a resolver problemas do tratamento de efluentes e reutilização da água, por exemplo. A bolsa de mestrado tem o valor anual de 1000 euros e a bolsa de doutoramento de 3000 euros.
“Esta iniciativa traduz a vontade expressa de acentuarmos a colaboração com instituições e empresas”, considerou Eugénio Campos Ferreira, acrescentando que a expectativa é que “o modelo proposto pela Águas do Norte possa ser replicado por outras empresas”.
Já José Machado do Vale realçou que as bolsas Arquimedes são um modelo de desenvolvimento de competências que permite à Águas do Norte “uma ligação direta às fontes do conhecimento”, afirmando assim a inovação e investigação em ciências e tecnologias ambientais. Entre os temas sugeridos para os alunos aprofundarem nas suas teses estão técnicas avançadas de remoção de efluentes têxteis, a inteligência artificial na deteção de riscos, a otimização do tratamento de água, as consequências da exposição humana a certos compostos e questões de ergonomia laboral.