AÇORES CELEBROU DIA MUNDIAL DO TURISMO

No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, o Governo dos Açores realizou, no passado dia 27 de setembro, uma conferência subordinada ao tema Turismo Industrial, que teve início no Museu do Tabaco da Maia e terminou na Fábrica do Chá da Gorreana. O evento foi marcado por várias intervenções sobre a temática, em torno de uma visão sobre um turismo mais sustentável e de manutenção de património. As celebrações deste dia contaram com a presença de várias entidades e individualidades, entre elas, Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, José Manuel Bolieiro, presidente do Governo Regional dos Açores, Catarina Valença, diretora geral da SPIRA – Agência de Revitalização Patrimonial, e Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande.

 

As celebrações do Dia Mundial do Turismo, nos Açores, tiveram início no Museu do Tabaco da Maia, na Ribeira Grande. Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, procedeu à abertura deste evento e, de seguida, passou a palavra a Catarina Valença, diretora geral da SPIRA – Agência de Revitalização Patrimonial, a qual realizou uma intervenção sobre a temática central desta iniciativa. Após estes momentos, o grupo realizou uma visita interpretativa ao Museu do Tabaco da Maia e, de seguida, deslocou-se até à Fábrica de Chá Gorreana. José Manuel Bolieiro, presidente do Governo Regional dos Açores, procedeu ao encerramento das celebrações com uma visita à Fábrica de Chá Gorreana e uma intervenção sobre o turismo na região.

José Manuel Bolieiro, presidente do Governo Regional dos Açores, iniciou o seu discurso deixando, em nome do Governo, “uma palavra muito enfática de gratidão e de reconhecimento” à Fábrica de Chá Gorreana “pelo acolhimento deste evento, mas, sobretudo, pela história que representa orgulho, brio, identidade dos Açores e dos açorianos neste canto e recanto europeu que é o único território da Europa que produz e comercializa chá”. O presidente do Governo Regional dos Açores aproveitou a ocasião para mostrar o gosto que sentiu “em ver o empenho participativo das personalidades e instituições que representam um momento que é, sobretudo, evocativo, celebrativo, o Dia Mundial do Turismo, mas que é, também, uma atitude e uma visão estratégica dos Açores, dos açorianos, das nossas entidades, dos nossos empresários quanto ao presente e futuro”.

“A nossa estratégia é totalmente comprometida com a preservação e valorização do nosso principal ativo como destino turístico. Nós temos esta história e esta identidade de viver e fazer economia com base no desenvolvimento sustentável”, referiu o edil. José Manuel Bolieiro afirmou que “enquanto presidente, é minha profunda convicção de que o nosso ponto de partida se integra perfeitamente na expressão aristotélica do ethos, logos e pathos”. O edil elucidou os presentes de que “garantir uma definição estratégica que tem história, prática, experiência e que nos credibiliza enquanto mensageiros de uma estratégica do negócio turístico pelo desenvolvimento sustentável, é o nosso ethos. Sob o ponto de vista do logos, esta inteligência emocional referência do que é a compreensão das gerações universalmente conhecedoras e motivadas pela mobilidade planetária, para viverem uma experiência daquilo que é a identidade do local escolhido para destino turístico e nós, com esta estratégia, acompanhamos uma sensibilidade das gerações da atualidade e das gerações vindouras quanto a esta ideia de relação respeitosa com a natureza e com a identidade cultural dos povos. Acrescentarei, ainda, o pathos nesta relação com o encadeamento lógico do que é estrategicamente assertivo para o domínio mundial do prestígio testemunhado por outras entidades quanto a esse percurso que traçaremos na nossa estratégia”.

O presidente do Governo Regional dos Açores aproveitou, também, para expor que “acresce a este compromisso do Governo uma mensagem otimista que, na verdade, se baseia em factos e, por isso, é mais realista. Saídos da pandemia, ainda com a necessidade de mais notoriedade, fomos um dos destinos, no país, que melhor resultados teve na procura pós pandemia, na vontade de viver Açores e açorianidade, de viver a natureza como um verdadeiro paraíso da divindade criadora das nossas ilhas”. O edil asseverou que “este novo pilar da nossa economia e desenvolvimento corresponde a um triangulo,  uma boa pirâmide de criação de riqueza e motivacional da nossa identidade, e que, enquanto destino turístico, não podemos prescindir da nossa capacidade produtiva e, portanto, necessitamos das nossas atividades genuínas, de origem da nossa existência e de vivência comunitária, em cada uma das nossas ilhas, com a economia produtiva ligada ao setor primário, à transformação e aos cuidados de assegurar, também, qualidade e valor a estes produtos”. No epílogo do seu discurso, José Manuel Bolieiro fez questão de enaltecer que “os Açores encontram-se em linha com os objetivos do desenvolvimento sustentável das Nações Unidas e, por isso, estamos todos de parabéns pelo feito e pelo compromisso do afazer, nesta linha e com esta responsabilidade social, ambiental, económica e de identidade cultural”.