A Casa do Povo da Maia está a apadrinhar a residência artística de Rubén Monfort, no projeto “Laudalino da Ponte Pacheco, o fotógrafo que estava lá”. Este projeto, promovido pelo Museu Carlos Machado e respaldado por várias entidades, tem como objetivo homenagear o valioso legado de Laudalino da Ponte Pacheco, que documentou, entre 1963 e 1995, mais de 150 mil fotografias que imortalizam momentos expressivos do quotidiano da freguesia da Maia e região, como procissões, casamentos, comunhões, matanças de porco e eventos desportivos.
Assim, Monfort esteve na Maia, entre 21 de outubro e 3 de novembro, para investigar o acervo de Laudalino da Ponte Pacheco, conjugando-o com a captura de novas imagens que retratam a vida da freguesia, estabelecendo-se uma ligação entre o passado e o presente.
Rubén Monfort, de 35 anos, é natural de Benicarló, Espanha, residindo nos Açores desde 2014. O seu percurso como fotógrafo, editor de vídeo e coordenador de projetos culturais inclui colaborações com várias instituições regionais, como o Festival Tremor, a Anda&Fala – Associação Cultural e o jornal Açoriano Oriental.
As fotografias produzidas por Rubén Monfort durante esta residência serão expostas no dia 14 de dezembro no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas. Além disso, prevê-se uma nova apresentação em janeiro, na Maia, com data e local a anunciar.
Este apadrinhamento da Casa do Povo da Maia reforça o seu papel na preservação da memória coletiva, conjugado com o estímulo à produção artística, valorizando-se o legado de um dos maiores cronistas visuais da vida açoriana, Laudalino da Ponte Pacheco.