“A MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO SERÁ SEMPRE UM DOS OBJETIVOS DESTE COMANDO”

A cerimónia de tomada de posse do coordenador municipal de Proteção Civil e comandante do Batalhão dos Sapadores Bombeiros de Vila Nova de Gaia decorreu no passado dia 4 de outubro, no quartel desta instituição. Rui Ribeiro assumiu funções, sucedendo a José Viana, que voltou à posição que assumia anteriormente de segundo comandante. A sessão contou com a presença de Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia, dos vereadores do executivo municipal, presidentes de Junta, assim como de representantes de entidades civis e militares.

 

O Quartel do Batalhão dos Sapadores Bombeiros de Vila Nova de Gaia acolheu, no passado dia 4 de outubro, a cerimónia de tomada de posse do novo coordenador municipal de Proteção Civil e comandante desta instituição. Rui Ribeiro assumiu funções, sucedendo José Viana, que voltou à posição que assumia anteriormente de segundo comandante. A sessão contou com a presença de Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia, dos vereadores do executivo municipal, presidentes de Junta, assim como de representantes de entidades civis e militares.

Após as tradicionais saudações e o momento protocolar, as intervenções foram inauguradas por Rui Ribeiro, comandante do Batalhão dos Sapadores Bombeiros de Vila Nova de Gaia, que fez questão de frisar que “constitui-se um elemento fundamental a sensibilização das populações para a adoção de medidas de proteção e segurança para a mitigação de situações potencialmente perigosas”.

Para o também coordenador municipal de Proteção Civil, “a melhoria das condições de trabalho e da formação dos bombeiros sapadores de Gaia será sempre um dos objetivos deste comando, não escondendo, no entanto, que é necessária a aprovação da regularização das duas carreiras”.

Dirigindo-se às corporações de bombeiros voluntários do concelho, Rui Ribeiro ressaltou que “a concorrência, vista de uma forma positiva, leva-nos à procura de novos desafios. No entanto, na nossa área específica de atuação, julgo que fará mais sentido o empenho em busca da complementaridade e da necessária colaboração”, salientando que, no momento do socorro, o cidadão comum “não está interessado em saber se a viatura que chega pertence aos Sapadores ou aos Bombeiros Voluntários. Está, sim, preocupado em que a resposta chegue rapidamente, seja competente e diferenciada na sua atuação”.

Evidenciando que o até então comandante interino, José Viana, “fruto das suas competências, soube garantir a operacionalidade e a coesão da unidade nos últimos meses”, o atual comandante do Batalhão dos Sapadores Bombeiros de Vila Nova de Gaia aproveitou o momento para saudar todas as entidades presentes, manifestado a total abertura da instituição para “trabalhar em rede com todos”.

Na ocasião, Rui Ribeiro recordou, ainda, que “quando no dia 1 de setembro de 1989 desci, pela primeira vez, a Avenida da República e passei em frente ao antigo quartel, longe estava de imaginar que, hoje, após 34 anos, assumiria esta responsabilidade. Ao longo destes anos, tive a oportunidade de constatar a confiança dos gaienses no vosso trabalho, pelo que aproveito o momento para saudar os antigos comandantes e todos os que por aqui passaram, dizendo-lhes que esta será sempre a vossa casa”.

Por fim, foi Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia, quem encerrou os discursos. Fazendo um balanço do trabalho que a autarquia tem realizado junto desta entidade, desde 2013, o edil afiançou que “assumimos como premente a aplicação dos recursos disponíveis naquilo que era prioritário e consideramos a nossa então companhia, atual batalhão, prioritário. Fizemo-lo a pensar em Gaia e nos gaienses, mas tendo noção do serviço regional e nacional que representamos”.

Refletindo sobre a forma como a comunidade encara atualmente o papel da proteção civil, o autarca gaiense sustentou que “a proteção civil não se valoriza, apenas, quando há grandes e mediáticos desastres. Nessa altura, devemos proliferar as promessas de reestruturações, as propostas de reformas e a criação de grupos de sábios para novos modelos de intervenção e de reorganização. Certo é que a experiência tem mostrado que basta passar algum tempo para tudo cair no mesmo marasmo, na mesma tecnocracia. Parece que alguns acham que cumprem o seu papel pela demonstração efusiva da caridade e da solidariedade nos momentos de infortúnio, mas têm muita dificuldade em adequar novos caminhos para um futuro melhor e mais seguro, sucumbindo à inércia e à incapacidade”.

Para Eduardo Vítor Rodrigues, “o Batalhão de Bombeiros Sapadores de Gaia não é composto por meros e redutores funcionários públicos, é uma equipa de socorro e proteção, agentes de solidariedade e verdadeiro serviço ao próximo e gente com sentido do apoio e de uma missão imprescindível na sociedade. É uma estrutura pública, porque recebe o dinheiro dos impostos que o povo paga, mas é sobretudo pública porque tem uma missão inigualável na nossa sociedade. Vocês não são funcionários públicos, vocês são servidores públicos que engrandecem a vossa profissão e o vosso papel na sociedade. Não vos desejo, por isso, um bom trabalho, porque vós não sois trabalhadores, desejo-vos bom serviço, porque vós sois verdadeiros servidores da nobre causa pública”.