Dois actores da minha memória que , se fossem vivos, fariam este ano 100 anos. Eles são Jack Lemmon e Paul Newman. A ambos, o cinema deve belos filmes, potentes interpretações cinematográfica
Newman foi um actor de uma beleza destacada por todos aqueles que foram os seus espectadores e por todos aqueles que contracenaram com ele. Possuía uns belos olhos azuis apenas rivalizados pelos, de cor violeta, de Liz Taylor. Também no nosso continente sul-americano, havia uma actriz a qual chamavam os olhos mais belos do cinema, era a argentina Amelia Bence (1914-2016), a quem tive a oportunidade de ver nos palcos na minha juventude.
Jack Lemmon era, numa acepção
Começo por citar, Quanto mais Quente Melhor (no original em inglês Some Like It Hot) uma comédia
A trama acompanha dois músicos (Curtis e Lemmon) que se disfarçam de mulheres para escapar de mafiosos em Chicago, após testemunharem um assassinato durante o período da Lei Seca nos anos 1920/33. Se a interpretação de Curtis é boa, a de Lemmon é notável, poucas vezes vi, no cinema, uma transformação em travesti tão perfeita, hilariante e
De seguida, uma outra grande comédia, Irma la Douce filme de 1963, coméd
Neste filme Lemmon interpreta dois papéis, a Nestor um polícia honesto da cidade de Paris, que se apaixona por Irma, uma prostituta que ele conhece no serviço. Pelo facto de não aceitar acordos de proteção com as prostitutas, promovidos
Como é uma comédia realizada por um dos mais competentes realizadores da história do cinema, tudo acabará em bem. A composição das duas personagens de Lemmon são notáveis e memor
Outros dois filmes nos quais Jack Lemmon demonstrou as suas grandes capacidades de representação, são os melodramas, O Apartamento, também realizado por Billy Wilder de 1960 e Dias de Vinho e Rosas, realizados por Blake Edwards, de 1962. Neste último, Lemmon
Dado que esta crónica poderá ser publicada na proximidade do dia 27 de Março- Dia Mundial do Teatro , lembro que:
O Dia Mundial do Teatro foi criado pelo ITI/Instituto Internacional do Teatro e celebrado pela primeira vez em 27 de março de 1962, data de abertura da temporada do “Théâtre des Nations” em Paris. Desde então, todos os anos, nesta data, o Dia Mundial do Teatro é celebrado à escala global. Uma das ações mais importantes é a circulação da Mensagem para o Dia Mundial do Teatro, através da qual, a convite do ITI, uma personalidade teatral de reconhecida obra mundial partilha as suas reflexões sobre o tema do Teatro e da Cultura de Paz. A primeira Mensagem Internacional do Dia Mundial do Teatro foi escrita pelo poeta, dramaturgo e cineasta francês Jean Cocteau (1889-1963)
Em 2025, o pedagogo e encenador grego Theodoros Terzopoulos é o autor da mensagem que tradicionalmente é lida nos teatros de todo o mundo a 27 de março.Pode ser lida e ouvida em:
Notas:
(*) Utilizei o termo comediante, palavra muito grata dos actores britânicos, lembrando uma entrevista de Laurence Olivier no qual ele se definia como tal.
Cito ainda: “Num momento sombrio, Laurence Olivier chegou muitas vezes a rir. Sua reputação elevada e um tanto pesada como o maior ator dramático de seu século desmente a essência mercurial de seu ofício, que era aproveitar a humanidade em cada um de seus papéis, muitas vezes significando o humor. O crítico de drama britânico James Agate disse que Olivier “era um comediante por instinto, um trágico por arte”.
(**) John Uhler “Jack” Lemmon
(***) Paul Leonard Newman ( 1925 – 2008) actor e realizador cinematogr