“ALICE NO MUSICAL DAS MARAVILHAS” REGRESSA EM DEZEMBRO AO COLISEU DO PORTO

A Plateia d’Emoções estreou, no passado dia 27 de outubro, uma nova versão do conto de Lewis Carroll, no Coliseu do Porto. A peça, que foi distinguida em Espanha como “Melhor Musical Familiar”, nos Prémios de Teatro Musical, e “Melhor Musical”, nos Broadwayworld Spain Awards, avançará depois para outras salas de espetáculo, com o Natal no horizonte, nomeadamente Mealhada, nos dias 28 e 30 de novembro, Amarante, de 4 a 6 de dezembro, e Póvoa de Varzim, de 10 a 14 de dezembro, regressando ao Porto, de 16 a 22 de dezembro.

Segundo a companhia, “um coelho que fala, um gato simpático, um chapeleiro maluco, uma rainha de copas despeitada e um sem número de personagens carismáticas estão todas lá, bem como o enredo de Lewis Carroll, com a carismática Alice a unir tudo. Diferente será o enquadramento, algumas das mensagens de fundo e, claro, o embrulho da prenda que a Plateia d’Emoções está a preparar para levar a cena”.

Na versão da peça que a Plateia d’Emoções tem em mãos, “as personagens tentam encontrar respostas às perguntas que emergem dos novos desafios desta sociedade cada vez mais cheia de (des)informação”.

“Será possível conciliar a tecnologia dos telemóveis, tablets e outros objetos digitais com os livros? Haverá lugar para a imaginação nesta sociedade “digital”? Até que ponto é importante o nosso aspeto? Em que investimos o nosso tempo? Poderemos crescer sem renunciar à imaginação e aos sonhos?”, pergunta-se na sinopse da obra, com direção artística de Fernando Tavares, alma pater da Plateia d’Emoções, segundo uma ideia original de Jose Tomàs Chàfer, com texto e letras de Josep Mollà. A música original que dá expressão à peça, tem a assinatura de Paco Ivañez.

De acordo com a sinopse do enredo, “a Avó da Alice vai entrar no mundo das crianças com a força de um furacão. Com imaginação e astúcia, vai fazer com que os netos e amigos da Alice deixem os telemóveis e os tablets para ouvir um conto fantástico que leu quando era pequena, de modo a incutir nas crianças o gosto pela leitura”.

Assumindo-se como sendo “uma aventura musical com todos os ingredientes para assegurar muita diversão com uma mensagem pedagógica que nos obriga a pensar para obter respostas a várias preocupações dos dias de hoje”, esta peça transmite, para o diretor artístico da Plateia d’Emoções, “uma mensagem muito atual, em que todas as famílias contemporâneas se reverão: tenta-se puxar pelos valores do amor pela literatura e do poder da imaginação face à influência, quantas vezes excessiva, da multiplicidade de ecrãs nas nossas vidas”.