Este investimento por parte da Área Metropolitana do Porto (AMP) irá ser distribuído por seis territórios e por três eixos de intervenção. Vila Nova de Gaia e Porto são os municípios com maior verba atribuída. O Plano de Ação para as Comunidades Desfavorecidas irá estar concluído até ao final de 2025.
No passado dia 4 de março foi divulgado, em comunicado de imprensa, que a AMP definiu o destino das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência que, por sua vez, alberga o Plano de Ação para as Comunidades Desfavorecidas, com um total de 120M€. Este plano visa promover uma área metropolitana coesa com foco na inovação, na capacitação, na participação e no envolvimento das comunidades, que irá ser totalmente concluído até 31 de dezembro de 2025 nos 17 municípios da AMP.
O montante será distribuído por seis lotes municípios que têm problemáticas similares, sendo que a zona Centro-Oriental, que alberga dois municípios, irá beneficiar da maior quantia, de 24,6M€, visto que é nessa zona que se denota uma maior precariedade social e habitacional e onde os níveis de pobreza e exclusão social comprometem a coesão metropolitana.
Logo a seguir, estão as zonas Sul, Litoral Norte, Centro-Sul, Interior Norte e Oriental, respetivamente. A última zona listada irá beneficiar de uma verba de 13 milhões de euros, sendo as maiores preocupações desta área os níveis médios de escolaridade e de qualificação profissional baixos e no emprego industrial, registando também carências em matérias de cuidados e serviços.
A estratégia de intervenção deste plano passa por promover a valorização inclusiva das comunidades desfavorecidas e, assenta em três componentes: identificação dos desafios fundamentais destes grupos e como a AMP se propõe enfrentá-los; estabelecimento de objetivos estratégicos para orientar e operacionalizar as intervenções e, ainda, a definição de linhas de atuação que permitirão concretizar os objetivos aos quais se propuseram.