O 29º evento exclusivo do Executive Tea Club decorreu, no The Yeatman, em Vila Nova de Gaia, com o mote “A felicidade é lucrativa”. Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa, consultor e autor, foi o palestrante convidado deste encontro, que promoveu momentos de aprendizagem e conexão às dezenas de participantes.
O The Yeatman, em Vila Nova de Gaia foi palco do 29º evento do Executive Tea Club, que voltou a proporcionar momentos únicos de partilha e networking às suas dezenas de participantes. O tema foi ao encontro do livro “A felicidade é lucrativa”, da autoria de Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa, consultor e autor.
Após a sessão de autógrafos e fotográfica exclusiva com o escritor, que decorreu na Biblioteca do The Yeatman, cujas receitas reverteram, na totalidade, para a Associação Fernando Costa, que apoia jovens no acesso ao ensino superior, a cofundadora do Executive Tea Club, Elsa Ramalho, deu as boas-vindas às empreendedoras, explicando que “é um evento de mulheres, para mulheres, que é inspirado na Catarina de Bragança, que não foi apenas a mulher que levou o chá socialmente para Inglaterra e que introduziu os talheres na corte britânica, como foi uma visionária. Ela atravessou fronteiras, uniu culturas e usou a sua inteligência para influenciar a história”.
Posteriormente, foi Raquel Mota Pinto, cofundadora deste projeto, quem se dirigiu às presentes, reforçando que, à semelhança dos encontros anteriores, a receita angariada reverteria a favor da Mama Help e da Fundação Narciso Ferreira, e sublinhando que “dizem que a felicidade é um fator estratégico para o sucesso e é isso que hoje estamos aqui à procura, do que é a felicidade e como é que a atingimos nas nossas organizações. (…) A felicidade torna-nos líderes mais completas e profissionais mais bem-sucedidas”.
Este encontro também contou com a participação de Miguel Moreira, socio-fundador da marca Infusões com História, que, segundo Raquel Mota Pinto, “está aqui connosco, para nos ensinar a degustar o chá”.
Assegurando que “é uma honra darmos o nosso contributo naquilo que são as plantas aromáticas”, Miguel Moreira ressaltou que “nós acreditamos que há um potencial tre-mendo de valorizar aquilo que é nosso”, por isso “desenvolvemos um blend personali-zado para o Executive Tea Club, inspirado nos sabores favoritos de Catarina de Bra-gança. É um chá que tem uma base de chá preto dos Açores, broken leaf, que de todos os chás pretos é o que tem menos teína e cafeína (…) e como nós sabemos que a Catarina de Bragança gostava imenso de notas cítricas, então temos lúcia-lima, laranja desidratada, alecrim, canela e alfazema. Então tem na base 30% de broken leaf, depois tem estas matérias-primas combinadas, resultando num chá extremamente aromático. Estamos a falar de um produto orgulhosamente 100% português e com uma certificação bio”.
Após a degustação, foi Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa e autor do livro “A felicidade é lucrativa”, quem tomou a palavra, dando início à palestra.
Afiançando que “cada vez mais a felicidade em contexto de trabalho é uma prática de gestão, que conduz a melhores resultados e a empresas mais lucrativas”, o consultor ressaltou que “é uma missão dos empresários contribuir para que as pessoas que trabalham todos os dias nas suas empresas, passem esse tempo num ambiente saudável, onde impere saúde, onde impere bem-estar e onde se atinge esse tal estado de felicidade que todos nós procuramos”.
Evocando a história da criação, em 2017, do Departamento da Felicidade no Grupo Bernardo da Costa, o escritor asseverou que este “não serve para colocar ninguém feliz à pressão”, reforçando a importância da equação que descreve da sua obra: “ambientes saudáveis, liderança humanizada, pessoas felizes, empresas mais produtivas”.
Segundo Ricardo Costa, “construir um ambiente de liberdade, numa organização onde todos se possam exprimir de forma livre, além de contribuir para a felicidade, conduz a uma coisa que é fundamental nas organizações, que é a inovação. (…) Apostar nas pessoas é, de facto, a única forma de termos empresas mais produtivas, mais lucrativas e ao mesmo tempo termos a missão de fazer com que quem trabalha há tanto tempo connosco se sinta num ambiente saudável e seguro”.