ARCO ÍRIS: HÁ 36 ANOS A APRESENTAR OS MELHORES TECIDOS AOS CLIENTES

A loja Arco Íris foi fundada por Filomena e José Cunha e comemorou 36 anos de existência. Com um passado repleto de história e um futuro que se perspetiva risonho, o aniversário desta que é a mais antiga retrosaria da Ribeira Grande reforçou a vontade dos proprietários de continuarem a trabalhar para apresentarem novidades e tendências aos clientes, recebendo-os com a simpatia a que já os habituou nestas mais de três décadas de vida.

 

Situada no Nº102 da Rua Nossa Senhora da Conceição, na Ribeira Grande, a loja Arco Íris, que é a mais antiga retrosaria do concelho, abriu as portas, pela primeira vez, a 28 de março de 1988, tornando-se, ao longo dos anos, um estabelecimento de referência neste território. Inicialmente, este espaço foi propriedade de Mariano Jacinto Pacheco, um homem que, na década de 20, iniciou a loja como uma delegação dos grandes Armazéns do Chiado, mas passou, mais tarde, para o padre Edmundo Pacheco, que o acabaria por ceder à afilhada, Filomena Cunha, atual dona, a par do seu marido, José Cunha.

Assim, quando Filomena e José Cunha assumiram a liderança desta loja, fizeram obras de remodelação e introduziram, também, o artesanato, até porque não havia, na altura, nada assim em toda a cidade. “Nós temos uma grande variedade de artigos, desde relacionados com a costura, como rendas, linhas, bordados, tecidos variados, aplicações, lãs, botões, fechos, entre tantas outras coisas, para adulto ou criança”, explicou a proprietária, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA, assegurando que, mais de três décadas depois, “mantemo-nos na linha da frente, na qualidade dos tecidos e materiais para a confeção de roupa”.

Evocando a relevância deste estabelecimento para o concelho e para a região, os proprietários reforçaram que “esta é a única casa na Ribeira Grande que tem tecidos a metro e a que tem mais variedade na Ilha de São Miguel, seja ao nível de padrões, cores, tecidos, rendas ou até bordados, por isso temos clientes oriundos de toda a ilha, que os procuram quando pretendem fazer indumentárias para festas, casamentos, batizados, comunhões e não só”.

Com clientes habituais, oriundos de toda a Ilha de São Miguel, há mais de três décadas, a Arco Íris também é conhecida pelo seu bem receber e amabilidade. “Foi com um sorriso e pensamento positivo, que ultrapassamos os obstáculos que foram surgindo. Mas, foram 36 anos de muito trabalho, apesar das crises que passamos”, afiançou Filomena Cunha, recordando a superação da pandemia e dos altos e baixos, “com a porta sempre aberta e prontos para recebermos os nossos clientes”.

Com o aumento do turismo, na Ribeira Grande, a loja Arco Íris sentiu a necessidade de se adaptar, tornando-se mais atraente para quem a visita. “As coisas mudam e as linhas tornam-se mais modernas. Nós alteramos também o espaço, fizemos uma remodelação, tornando o artesanato mais visível na entrada, visto que os nossos visitantes e turistas passam muito aqui na rua e precisamos que eles entrem e comprem”, sublinhou o casal, ressaltando que, a par do artesanato, este espaço também conta com uma enorme variedade de artigos como canecas, ímanes, porta-chaves, copos, dedais, tabuleiros, toalhas, peluches, chapéus ou t-shirts dos Açores, “para quem está aqui de visita à Ribeira Grande e à Ilha de São Miguel e quer levar uma recordação”.

Orgulhosos e a pensar no futuro, Filomena e José Cunha não esconderam que “temos sempre confiança e esperança de que o dia de amanhã seja melhor, por isso temos de erguer a cabeça e avançar, porque vamos continuar na luta”.