AXIS PL, MIRAMAR E Q. FOJO COM TORNEIOS NATALICIOS

Os torneios de golfe tendentes a assinalar o período natalício já se tornaram um hábito na maioria dos campos portugueses e tanto o Axis de Ponte de Lima, como os percursos gaienses de Miramar e da Quinta do Fojo não fogem à regra.

No caso do percurso limiano, um par 71 desenhado por dois profissionais com “costela” nortenha – os irmãos Daniel Silva e David Silva – a competição de 18 buracos, disputada na modalidade Texas Scramble, decorreu com grande entusiasmo por parte dos cerca de oito dezenas de amadores que participaram no evento, cujos resultados foram apresentados em duas classificações distintas – “net” e “gross” – ou seja com e sem bonificação.

 

Helder e Filipe consagrados

Quanto à prova limiana, a dupla formada por Helder Domingues e Carlos Filipe Silva sagrou-se vencedora com 36 pontos, obtendo o melhor resultado “gross”, logo seguida do par constituído por António Ressurreição e Américo Pedregal, que cumpriram os 18 buracos com menos um (35). Já o novo campeão do clube, Tiago Araújo, obteve a sexta posição ao lado de Manuel Francisco de Miguel, tendo somado 31 pontos.

Na classificação bonificada (“net”) também houve equilíbrio, tendo a dupla Aurélio Correia e Américo Campos sido a mais pontuada, com 46 pontos, seguida de Gilberto Amorim/Nuno Vieira, com 45, e Sven Thorsen e Roderik Cuthebert, com 42. Quanto aos tradicionais prémios especiais individuais, os “louros” vão para Palmira Pereira e Joaquim Melo, vencedores do “The Longest Drive” no buraco 16, enquanto a proeza da Bola mais perto do buraco 17 premiou a maior precisão de Natália Saldanha. Durante a distribuição de prémios realizada no “Clubhouse”, Salete Moura Correia, directora das instalações, congratulou-se pelo elevado nível competitivo da prova, enaltecendo ao mesmo tempo a importância deste tipo de iniciativas para o desenvolvimento

 

Mário Machado e Rosado venceram em Miramar

Relativamente à competição organizada pelo clube miramarense, cujo percurso existe (par 70) desde o longinquo ano de 1932, no conjunto dos escalões de homens e seniores, o torneio juntou perto de 130 jogadores, o que diz bem do entusiasmo dos associados desta instituição octogenária, tendo saído vencedores Mário Machado e Joaquim Paiva Rosado.

Já com um historial competitivo bastante longo e apresentando-se no “tee” de saída com um curriculo de “handicap” 18, Machado alcançou a marca dos 40 pontos, obtendo vantagem tangencial sobre o jovem Tomás Mondim Lopes (“handicap” 7) e Manuel Machado (“handicap” 21), equiparando-se ambos com um “scorecard” de 39 pontos. Porém, merece realce a forma empenhada que todos os concorrentes colocaram na defesa dos seus pergaminhos, pois tanto Inềs Pereira (“handicap” 13) como António Fonseca (“handicap” 16) que se classificaram a seguir, estiveram na luta até ao último buraco rubricando os seus cartões ambos com 38 pontos.

Quanto aos seniores, escalão que abrange os jogadores acima dos 55 anos de idade, o vencedor foi Joaquim Paiva Rosado (“handicap” 26), que cumpriu os 18 buracos do torneio com apenas um ponto de vantagem sobre os que se lhe seguiram. Paiva Rosado somou 37 pontos, enquanto Manuel Padrão (“handicap” 16) conseguiu 36 e Angelino Lucas (“handicap” 14) ficou pelos 35.

 

José Mário Alves (Nortada) impôs-se na Quinta do Fojo

No que concerne à competição disputada na infraestrutura dirigida por Filomena Rito (Quinta do Fojo), os vencedores foram José Mário Alves (Clube Nortada) em Homens, e o anfitrião Américo Silva, no escalão etário de Seniores. O jogador originário do Golfe de Vidago (JM Alves), que se apresentou no “teee” de saída com 22 de “handicap”, cumpriu os 18 buracos do percurso com a marca de 40 pontos, tendo obtido um escasso ponto de vantagem sobre o anfitrião António Clemente.

Para além do vencedor, apenas outros três concorrentes lograram superar o par do campo em função do seu nível de jogo. Foram eles o citado António Clemente (foi um dos participantes mais credenciados, com “handicap” 8), que ficou a apenas um ponto do vencedor (39), bem como Gonçalo Mota e António Fonseca, que se equipararam com 38 pontos cada. Já Xavier de Castro, com uma pancada de bonificação por buraco, cumpriu bem com as suas credenciais registando os 36 pontos da praxe.

Mas se, no plano bonificado, o “coroado” foi um “outsider”, ,na classificação de “score” real (“gross”) o referido António Clemente não deixou os seus créditos por “putts” alheios e terminou isolado na primeira posição, com a soma de 31 pontos, ou seja, mais três que o segundo classificado, Abílio Moreira (fez 28), ambos com credencial idêntica (“handicap” 8), já que António Fonseca, que jogou com 10 de “handicap”, também somou 28.