O edifício da antiga Escola Central, no centro da Ribeira Grande, está a sofrer obras de requalificação. O espaço será transformado numa Casa das Associações, com o intuito de dar um espaço físico a associações do concelho que não tenham locais para desenvolver as suas atividades. Prevê-se que os primeiros espaços possam ser cedidos no final do primeiro semestre do ano.
A antiga Escola Central, que, como o próprio nome indica, fica situada no centro da Ribeira Grande, está a sofrer obras para poder albergar associações do concelho que precisem de um espaço físico para desenvolverem as suas atividades. A designação do espaço será Casa das Associações, e vem responder a um problema identificado pela autarquia após auscultação às instituições da Ribeira Grande. “A escola Central funcionou como estabelecimento de ensino até 2016 e, a partir daí, ficou fechada. O nosso intuito é que o edifício ganhe uma nova vida ao ser adaptado para novas funcionalidades. As salas de aulas estão a ser adaptadas sem descaracterizar a estrutura arquitetónica criando sete espaços independentes, dois espaços multiusos, uma zona de camaratas e uma copa para eventuais intercâmbios culturais”, explicou Alexandre Gaudêncio.
O autarca ribeiragrandense visitou as obras na companhia do vice-presidente da Câmara Municipal, Carlos Anselmo, e da vereadora Cátia Sousa, onde salientou a intenção de ceder o espaço, a título gratuito, a associações sem fins lucrativos. Para este efeito, já foi aprovado, em Assembleia Municipal, o regulamento de atribuição dos respetivos espaços, e prevê-se que a abertura de candidaturas ocorra lofo após a publicação do mesmo regulamento em Jornal Oficial.
A manutenção dos espaços comuns será assegurada pela autarquia e as associações terão também ao seu dispor a zona exterior, para atividades ao ar livre.
“Esta é a concretização de um compromisso assumido pelo Conselho Municipal de Juventude que identificou uma lacuna no associativismo do concelho por haver diversas associações sem um espaço próprio para desenvolverem as suas atividades”, referiu o edil.
A recuperação do imóvel, sem descaracterizar a sua arquitetura quase centenária, será também uma forma de dar vida a um local por onde passaram milhares de ribeiragrandenses e, desta forma, perpetuar a memória coletiva do espaço para o concelho.
Os trabalhos estão a ser desenvolvidos através dos recursos operacionais da autarquia, mas a pintura exterior do edifício foi adjudicada a uma empresa local. Prevê-se que os primeiros espaços possam ser cedidos até ao final do primeiro semestre do corrente ano.