Alexandre Gaudêncio, presidente e recandidato à Câmara Municipal da Ribeira Grande, destacou, durante a cerimónia de abertura do espaço Casa dos Animais, que este traduz-se em “mais um compromisso assumido e concretizado” pelo executivo e que foi “construído de raiz a pensar no bem-estar dos animais”.
O presidente da Câmara lembrou que “a construção da Casa dos Animais responde à necessária dignificação do bem-estar animal, propósito que não se reflita nas instalações anteriores” e acrescentou que o espaço vai para além das condições físicas, na medida em que “alberga uma veterinária e quatro funcionários que presta todo o apoio necessário à infraestrutura”.
Alexandre Gaudêncio referiu, na presença de Tânia Fonseca, vice-presidente da edilidade, que, a partir desta data, “vira-se uma página no que toca à defesa e bem-estar dos animais na Ribeira Grande e o nosso próximo objetivo é que este seja um centro de recolha oficial”.
A autarquia pretende, com este novo empreendimento, “continuar a dar resposta às necessidades diárias no que diz respeito à recolha de animais errantes/abandonados e aposta contínua nas adoções”, salientou o edil.
O presidente da Câmara recordou que, no ano 2016, foram resgatados 669 animais da rua, foram entregues 925 animais diretamente nas instalações e foram adotados 701 seres vivos. Alexandre Gaudêncio memorou ainda que foram adotados 300 animais, nos primeiros seis meses deste ano, e que foram esterilizados cerca de 200 animais no âmbito da implementação do cheque-veterinário e da campanha de esterilização.
A Casa dos Animais é responsável pelo tratamento de cães, gatos, cavalos, vacas, entre outros, e por cuidar de todas as feridas que forem identificadas no momento da recolha do animal, por desparasitar, por vacinal e por colocar um chip no animal que for adotado. Esta infraestrutura garante ainda a esterilização dos animais adotados através de protocolos com uma clínica veterinária e com associações de defesa dos animais.
Alexandre Gaudêncio afirmou que a Casa dos Animais é a “resposta da autarquia à obrigatoriedade prevista no DL 315/2003, de 17 de dezembro, dotando o concelho de uma infraestrutura moderna, funcional e com níveis de conforto adequados às necessidades dos animais”.
O equipamento está implementado numa área de 1800 m2, vedada por um muro, que contem um espaço maioritariamente voltado para o ar livre e com espaços verdes para que os animais possam fazer exercício. A infraestrutura dispõe de instalações sanitárias, sala de veterinário com mesa de consulta e lavatório, sala de rações, armazém, zona de higienização, enfermaria, boxes destinadas para os cavalos ou vacas e uma maternidade, isto é, uma área exclusiva para as fêmeas que estão grávidas ou que possuem ninhadas que está preparada com lâmpadas de aquecimento que garantem conforto.
A Casa dos Animais contempla vinte canis, dez gatis, vinte canis pré-fabricados e duas celas semicirculares que se encontram afastadas das restantes, para efeitos de isolamento sanitário, ou seja, para os animais com doenças infetocontagiosas. No futuro, caso haja a necessidade de alargar a disponibilidade de boxes, existe a possibilidade de transformar a zona de estacionamento, numa zona de alojamento.