A DECO, preocupada com a exclusão de grupos de consumidores, nomeadamente idosos, populações rurais e do interior, defende a proteção do consumidor vulnerável para que o processo de digitalização da banca não deixe ninguém para trás.
A transformação do setor bancário, acelerada pela Pandemia e pela concorrência dos novos operadores de mercado (fintech), tem levado ao encerramento de balcões, agências e “caixas automáticos”, nomeadamente ATM, e ao incremento da cobrança de comissões aos clientes.
Com a redução de pessoal, o atendimento ao cliente tem sido prejudicado, sendo os consumidores “empurrados” para as aplicações bancárias “pouco amigáveis” ou para as “caixas multibanco” que são cada vez mais escassas.
A DECO considera que os consumidores mais idosos e vulneráveis, que não conseguem usar as novas tecnologias, não podem ser excluídos do sistema financeiro. Operações de consumo rotineiras, como ir ao banco ou fazer levantamentos da reforma para pagar as despesas comuns da casa, da farmácia, ou de alimentação, não podem ser dificultadas ou limitadas. Tal como a saúde ou a energia, os serviços financeiros são essenciais na gestão da economia doméstica.
A DECO está disponível para apoiar e representar todos os consumidores que se sintam preocupados, excluídos ou lesados.