É já uma tradição da Junta de Freguesia de Campanhã promover, todos os anos, um desfile e concurso de Carnaval para os mais novos. Este ano, participaram cerca de 30 crianças da freguesia, numa iniciativa que o presidente da Junta, Ernesto Santos, prometeu alargar para o ano aos mais velhos também.
Decorreu, no passado dia 25 de fevereiro, no auditório da Escola Secundária do Cerco, o desfile e concurso de máscaras de Carnaval promovido pela Junta de Freguesia de Campanhã. A iniciativa, que nunca tem limite de participações, contou com cerca de 30 crianças a concurso, que desfilaram e apresentaram os seus disfarces a um júri especializado composto por Rui Martins e Francisco Nogueira, encenadores e atores de teatro, e o professor de educação visual e tecnológica, José Maria Bastos.
Numa edição que além de máscaras alusivas a desenhos animados ou máscaras mais “tradicionais”, contou também com disfarces com mensagens embutidas os vencedores, que receberam um cheque da Junta no valor de 150 euros, foram Vasco Afonso, Duarte Afonso e Miguel Afonso, que desfilaram em conjunto.
Já o segundo lugar, com um prémio de 100 euros, foi entregue a Leonor Oliveira que desfilou com um tema alusivo à reciclagem. Por fim, o terceiro lugar, cujo prémio era de 50 euros, foi dividido por dois conjuntos de concorrentes, Duarte e Margarida Monteiro Morais e Mariana Monteiro e Mauro Vieira.
Foram ainda entregues menções honrosas a Francisca Ferreira Santos, Carolina Miguel Nunes e Caio Oliveira Costa.
No evento, estiveram presentes todos os elementos do executivo da Junta de Freguesia de Campanhã, que trabalharam durante toda a semana anterior para que o desfile corresse sem falhas, bem como a presidente da Assembleia de Freguesia e presidente da Federação das Coletividades do distrito do Porto.
Apesar de a adesão ao desfile ter sido menor do que a Junta gostaria, Ernesto Santos, presidente da Junta de Freguesia de Campanhã, agradeceu a todos os pais presentes o facto de terem inscrito os seus filhos neste evento cultural e de convívio, lembrando que esta “não é uma mostra de crianças”.
“Apenas tem a finalidade de nos divertirmos todos um bocado e apesar de haver um prémio para as melhores máscaras, esse valor pode até nem cobrir todos os gastos nos fatos. A Junta, ao longo dos anos, vem fazendo este certame e quando o fazemos pensamos nas maiorias, nunca fazemos a pensar nas minorias mas, como diz o ditado, somos poucos mas bons”.
Fazendo um balanço da iniciativa, Ernesto Santos admite que “dentro das limitações que houve, correu muito bem” e destacou o “trabalho voluntário em que todos tentaram dar o seu melhor”, adiantando que, para o ano, o desfile poderá, e deverá mesmo, ser alargado aos pais e adultos que queiram participar. “Estou feliz por mais um ano e espero ver-vos aqui para o ano, já que estava a pensar, se calhar, abrir o concurso, no próximo ano, também aos seniores que se queiram mascarar e desfilar”.
O autarca aproveitou ainda para agradecer ao júri que tem escolhido, ao longo destas edições, os melhores disfarces, e ao diretor do agrupamento de escolas pelas proveitosas parcerias que continuam a dar bons resultados.