Quantas mais vezes lermos as noticias que relatam o drama do povo sudanês na sua própria terra, mais consciência teremos do drama sangrento com que a população da região sudanesa do Darfur está confrontada, por via da guerra civil que tem vindo a destruir a juventude deste país, nomeadamente a do Darfur, apesar das limitações e da perseguição de que são alvo os órgãos de comunicação social no intuito de as impedir ao máximo de que tais crimes sejam divulgados e sejam do conhecimento geral.
Ainda assim, têm chegado aos países livres relatos dramáticos que dizem bem da insegurança em que vive a maior parte dos sudaneses, nomeadamente os da Região do Darfur, onde grupos de criminosos agindo à margem da lei, praticam as mais vis acções de intimidação e violência, havendo também vozes que têm denunciado que a presença de «um exército genocida na região que violou e massacrou milhares de pessoas».
Mas há também informações fidedignas da existência de crianças-soldado a combater e a morrer no meio do conflito, que já originou haver um deserto “crivado” de valas comuns. Por isso mesmo, a população em geral sente-se coagida e permanentemente ameaçada por uma situação que se pode descontrolar ainda mais e reclama das organizações internacionais uma acção firme e delineada no sentido de pôr cobro à calamidade que se vive neste país africano, cujas populações apenas desejam viver em paz na terra onde nasceram.
Por isso, apenas exigem um pouco mais de atenção por parte das instituições internacionais, sob pena da situação resvalar ainda mais para um cenário irreversível que pode fazer perigar não apenas a coesão da nação sudanesa como criar um cenário de calamidade insustentável susceptível em toda a região central do continente africano.