O líder do PSD/Açores, Duarte Freitas, alertou para a necessidade de o Governo regional travar o abandono do centro de saúde da Ribeira Grande e a falta de habitação no concelho.
“O concelho da Ribeira Grande é o mais jovem dos Açores e de Portugal, com enormes potencialidades e um exemplo de dinâmica, que a liderança do Alexandre Gaudêncio tem projetado, fazendo com que a Ribeira Grande cheire a futuro, mas persistem problemas graves que o Governo regional tem de resolver, como a degradação do centro de saúde e a falta de habitação”, afirmou.
Segundo Duarte Freitas, “há uma enorme falta de médicos de família no centro de saúde da Ribeira Grande, que resulta da falta de abertura de vagas, como denunciou hoje o Sindicato dos Médicos Independentes”, e isso só se resolve, defendeu o líder social-democrata, “com a abertura de vagas e dando espaço a esses médicos já formados para, assim, reativar o centro de saúde do concelho”.
O líder do PSD/Açores lembra que a urgência de travar este problema, levou a que os deputados do PSD/Açores apresentassem no parlamento uma resolução a recomendar ao Governo a reabertura da sala de pequena cirurgia neste centro de saúde.
Em relação à habitação, Duarte Freitas salientou que “existem muitas famílias e jovens casais que não estão a encontrar habitação no concelho da Ribeira Grande, quer seja para compra, quer seja para arrendamento”, e apelou ao Governo regional para que agilize uma solução para a falta de habitação no mercado.
“Existe, há cerca de 10 anos, um empreendimento, no Trás-os-Mosteiros, com 52 unidades de alojamento, que avançou através do Governo regional, mas que neste momento está completamente inativo. Com a falta tão grande de habitação na Ribeira Grande é fundamental que o Governo regional encontre uma forma para disponibilizar esses 52 apartamentos aos ribeigrandenses”, desafiou.
O líder do PSD/Açores congratulou-se com os “esforços da autarquia no sentido de resolver alguns problemas, através de cooperativas de habitação, como está a avançar em Rabo de Peixe, ou através de loteamentos que fez para a autoconstrução”, reforçando, porém, que “não chegam para a enorme procura”.