ECOINSIDE INVESTE EM DUAS COMUNIDADES DE ENERGIA RENOVÁVEL NO NORTE DO PAÍS

Sendo uma Entidade Gestora de Autoconsumo Coletivo (EGAC), a empresa tecnológica Ecoinside vai criar e gerir duas Comunidades de Energia Renovável (CER), no Norte do país, mais especificamente em Coimbrões, em Vila Nova de Gaia, e em Ponte de Lima.

Com o objetivo de contribuir para a descarbonização da economia, estas comunidades terão como finalidade gerar uma poupança energética, através da produção de energia para autoconsumo, a partir de fontes solares, de forma a originar benefícios para as entidades que as integram. Segundo a Ecoinside, “com a implementação destes projetos, prevê-se o fornecimento de até 40% das necessidades energéticas dos beneficiários, que farão parte das comunidades”.

Por conseguinte, os CEO’s desta empresa, António Cunha Pereira e Joaquim Guedes, revelaram que a CER, que será instalada em Ponte de Lima, terá uma potência instalada de 475 kWp, o que corresponderá a uma área solar de aproximadamente de 2300 metros quadrados, coberta com 900 módulos fotovoltaicos e gerará, anualmente, cerca de 600 MWh de energia, evitando a emissão de cerca de 105 toneladas de CO2 para a atmosfera.

Por sua vez, a comunidade que será edificada em Coimbrões, em Vila Nova de Gaia, terá uma potência instalada de 112,3 kWp e será composta por 200 painéis, que irão produzir cerca de 160 MWh de energia e evitarão a emissão de 30 toneladas de CO2 para a atmosfera.

De acordo com a Ecoinside, “as instalações das centrais fotovoltaicas não implicarão qualquer investimento por parte dos beneficiários, sendo os processos, de implementação e respetiva manutenção destes sistemas, assumidos na totalidade” por esta empresa.

De acordo com os CEO’s, com a criação deste conceito, “os membros que integrem uma comunidade, vão deixar de comprar grande parte da energia à rede, proveniente de energias fósseis. Beneficiando, por um lado, de uma redução imediata na sua fatura no que diz respeito aos seus consumos energéticos e, por outro, serão menos vulneráveis à exposição das variações do preço da energia elétrica”.