A Escola Profissional da Ribeira Grande (EPRG) celebrou, no passado dia 5 de fevereiro, o seu 20º aniversário homenageando a antiga diretora geral, Teresa Silva. A cerimónia ficou ainda marcada pela apresentação de um selo comemorativo, elaborado por um formando do curso Técnico de Artes Gráficas, André Macedo.
Teresa Silva foi diretora geral da EPRG entre 2013 e 2017, tendo sido uma figura determinante na criação, em 2014, da cooperativa A Ponte Norte, como sublinhou, durante o seu discurso, o atual diretor, Gui Martins e também o presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio.
“Só nos podemos congratular pelo trabalho que desenvolveu, principalmente a capacidade e coragem colocadas na resolução do problema que foi a extinção da Fundação e a criação da cooperativa, solução que permitiu manter os postos de trabalho”, referiu Alexandre Gaudêncio.
Na cerimónia, que marcou o início de vários eventos que decorrerão até ao final do ano letivo, estiveram ainda presentes os antigos diretores da EPRG, António Pedro Costa, Francisco Xavier Rodrigues e Helena Soares de Sousa.
Para os próximos tempos, a EPRG tem agendada uma sessão solene para entrega de diplomas, integrada nas “Festas da Cidade da Ribeira Grande 2018”, uma exposição temática e o lançamento da revista dos 20 anos da EPRG.
À margem do evento, o presidente da Câmara da Ribeira Grande, felicitou a Escola e salientou a importância da mesma no concelho ao longo dos últimos 20 anos, “formando e preparando jovens para o mercado de trabalho”, mas não deixou de alertar para as “dificuldades de financiamento porque passam as escolas profissionais da região”.
“As escolas profissionais nos Açores estão a passar por uma fase de constrangimento financeiro, situação que não tem merecido a devida preocupação por parte do Governo Regional. Perante isto, as escolas devem preparar-se para uma mudança do ponto de vista dos cursos a lecionar”, afirmou o autarca, dando como exemplo o facto de a Câmara da Ribeira Grande, em parceria com a EPRG, estar a dar “passos no sentido de virar o ensino para cursos com saída profissional que respondam às necessidades do mercado de trabalho”, como na área do turismo que, para Alexandre Gaudêncio, “é uma oportunidade a agarrar”.