No dia do lançamento do seu novo livro, “Pinto Palavras, a autora, Ana Isabel d’Arruda, em conversa com o AUDIÊNCIA, fala sobre a sua inspiração, o livro e futuros projetos.
Um dia muito especial a dobrar, dia de aniversário e dia de nascimento de um livro. Foi uma forma diferente de comemorar o seu aniversário?
Sim, principalmente, porque nós não sabemos o dia de amanhã.
Ana Isabel não é uma estreante nestas áreas. O que é que lhe passa pela cabeça para se dedicar a estas coisas.
Escrever é um momento de introspecção.Um momento em que estamos connosco próprios. Somos nós mesmos.
Navega entre oceanos dado que gosta do Canadá…
No dia 24, estive no Canadá para fazer uma apresentação deste livro. As crianças de Santa Cruz trabalharam o meu livro “A viagem do Pai Natal aos Açores” e apresentaram-me o seu trabalho.
Defina-me o livro “Pinto Palavras”…
Este livro de poesia é um livro azul porque estarmos rodeados de mar, e o azul é a cor que mais me define. A maior inspiração que tenho é o mar.
O que é que o leitor encontra aí…
Encontra poesias sobre a nossa ilha, várias letras musicadas pelos grupo Musik’alma, incluindo um fado sobre o mar, e encontra poemas de amor e de amizade.
Para além do amor de poemas que tem neste livro, uma galáxia de poemas moram lá por casa.
Sim, não podia publicar todos. Fiz mais ou menos uma média para este livro de 100 folhas e regulei os meus poemas e as imagens que os ilustram, que não são bem uma ilustração, são fotografias de pinturas de um pintor português que vive na Austrália, Luis Geraldes, e que pinta muito no âmbito da espiritualidade.
Apesar de ser um livro de introspecção, é um livro com dedicação?
Sim, é um livro de dedicação a quem o lê, a quem fala comigo, a quem me rodeia, a quem no dia a dia se relaciona comigo. É um livro para todos .
E esse relacionamento com todos vai até onde?
Vai até às estrelas.
Então, vamos ter um livro sobre estrelas…
Não direi sobre estrelas mas um livro com estrelas.
Acaba de acontecer uma conversa muito interessante entre a Acapo e esta autora. O que é que está a nascer aqui?
Uma proposta de transformar este livro em livro braille. Realmente, é algo que se tem que fazer. É uma obrigação.