A Câmara Municipal de Espinho lançou a empreitada de requalificação do Bloco F, no Bairro da Ponte de Anta, um investimento ao abrigo do programa 1º Direito e do financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Numa cerimónia, que aconteceu no passado dia 16 de dezembro, e que contou com a presença da secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, e da presidente do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), foi assinado o auto de consignação da empreitada que contempla a requalificação de 12 fogos, das fachadas e da cobertura do edifício.
“Esta intervenção tem um significado muito especial, uma vez que sempre assumimos a habitação como uma prioridade absoluta da nossa governação municipal e há muito que os residentes no Bairro da Ponte de Anta ansiavam e mereciam ver obra acontecer”, referiu, à data, Miguel Reis, presidente da Câmara Municipal de Espinho.
Além da assinatura do auto, no evento, foi ainda anunciada, pelo município, uma revisão da Estratégia Local de Habitação, que permitirá reformular a candidatura ao programa 1º Direito e que ambiciona aumentar o investimento previsto de cinco milhões de euros para uma verba a rondar os 80 milhões de euros. Segundo o autarca, esta proposta permitirá ir ao encontro das necessidades dos espinhenses, intervindo em todo o parque habitacional municipal e alavancando programas municipais que permitam tornar o mercado habitacional mais justo e acessível a todas as famílias, naquele que se poderá tornar o maior investimento público alguma vez realizado em Espinho.
Assumindo a habitação como uma prioridade, a Câmara Municipal de Espinho, além de ter em curso o processo de revisão da Estratégia Local de Habitação, tem, também, em preparação, dois programas municipais que permitirão tornar o mercado habitacional mais justo e acessível a todos, nomeadamente no incentivo à aquisição e no apoio ao arrendamento.
Além da reformulação da candidatura ao programa 1º Direito, a autarquia também está a realizar, em simultâneo, o levantamento exaustivo das habitações municipais que estão num estado avançado de degradação, uma vez que existem pedidos de intervenção por realizar desde 2009.