A Festa do Caneco é um evento idealizado e promovido pela Junta de Freguesia de Pedroso e Seixezelo, que tem como objetivos promover e divulgar as coletividades da Freguesia, os seus costumes e as suas gentes.
A 6ª edição da Festa do Caneco decorreu ao longo de seis dias, no Complexo Desportivo de Pedroso, e contou com a presença de um elevado número de pessoas, que participaram nas inúmeras atividades que constituíram o cartaz, como o Passeio de Cicloturismo Solidário do Caneco, a Concentração de Viaturas Clássicas e Antigas e Vespas, as atividades desportivas levadas a cabo pelo Ginásio Madugym, o Concurso de Sobremesas, a aula de pilates, proporcionada pelo Ginásio VIV, o Torneio da Malha, o Torneio de Sueca e a aula de zumba dada por Marta Sá.
Os momentos musicais, dançantes e de comédia conduziram aos pontos altos do evento, através da atuação de “Zé Pereira”, de Fernando Rocha, da Associação Pró Infância de Pedroso com espetáculo intitulado “Há um mundo de sonhos”, do grupo TEKOS, da turma de dança, da turma de instrumentos e do grupo coral da Academia Sénior de Pedroso e Seixezelo, de Daniel Fernandes, do grupo Let´s Dance Associação Musical de Pedroso, de Adelaide Ferreira, do grupo musical Bandaneia, de Beatriz, de José Alberto Reis, do DJ Manassas, da Associação Recreativa e Cultural de Pedroso que presenteou o público com “Histórias com Música”, do grupo de dança “The Movement” e de RUTE, que encerrou a 6ª edição da Festa do Caneco.
Filipe Lopes, presidente da Junta de Freguesia de Pedroso e Seixezelo, afirmou ao AUDIÊNCIA que “é um evento que, efetivamente, uniu a população, que uniu as coletividades, porque 90% das barracas são de coletividades, ou mais, e isso faz com que se respire a essência da Freguesia, aquilo que se faz de bom na Freguesia e nas coletividades. Isto foi um compromisso que nós assumimos em 2013, na altura candidato à Junta de Freguesia, em que efetivamente se sentia a falta de um grande evento de afirmação da Freguesia, onde as coletividades também pudessem angariar alguma receita, onde também pudessem mostrar aquilo que fazem de bom durante o ano e as suas atividades”.
No que concerne o cartaz, o presidente da Junta de Freguesia de Pedroso e Seixezelo relembrou que, “o ano passado tivemos uma ciclone muito grande no cartaz, por causa da decisão do tribunal do processo de 2009, que nos fez alterar todo o cartaz, que nos fez até questionar se teríamos de cancelar a edição do ano passado, mas também, muitas vezes, é quando vamos ao fundo que vamos buscar forças e o ano passado tivemos forças suficientes, eu e a minha equipa, para conseguirmos montar este evento, pela primeira vez, neste recinto, era o ano zero, e foi um tremendo sucesso. A população claramente percebeu e foi solidária com o executivo e percebeu que, com a turbulência que houve, da qual não tínhamos culpa, fizemos um esforço para estarmos aqui e foi uma adesão brutal. Todavia este ano tem superado, claramente, a minha expectativa. O Caneco está a arrebentar e é um orgulho tremendo para mim”.
A 6ª edição da Festa do Caneco também contou, como aconteceu em anos anteriores, com a oferta do Caneco Bus, resultado de uma parceria com a União de Transportes dos Carvalhos, que permitiu transportar, gratuitamente, pessoas de vários pontos da Freguesia de Pedroso e Seixezelo. O executivo da Junta de Freguesia revelou, a este propósito, que o Caneco Bus é “um projeto que pretendemos melhorar ano após ano, de modo a alcançar o maior número de pessoas e locais numa próxima edição, sempre com o objetivo de proporcionar uma qualidade de excelência para a população de Pedroso e Seixezelo”.
Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia, fez questão de marcar presença na 6ª edição da Festa do Caneco e sublinhou que “é mais um momento de afirmação da identidade de uma terra, de uma Freguesia, das coletividades e das pessoas, mas é, sobretudo, um ponto de encontro dinamizado por uma Junta de Freguesia que investiu nesta estratégia, no fundo, a partir do nada, porque esta Festa foi, de facto, uma Festa que surgiu neste ciclo autárquico e permitiu, no fundo, cozer o território, que é, muitas vezes, aquilo que nós precisamos é de ter momentos e de ter estratégias identitárias, que cozam um bocadinho o território, as pessoas, as instituições, e isso aqui, felizmente, tem acontecido”, enaltecendo que “aqui o objetivo julgo que passa muito por pontos de encontro, por pontos de convívio e claro que acredito que com a envergadura que a Festa, que começou do zero, tem adquirido quer no concelho, quer fora do concelho, há de ser, com certeza, um fator de atratividade para a gente que cá vem, sobretudo, ao fim de semana, mas eu diria que, se eu pudesse escolher, eu daria a pontuação na base daquilo que significa para a comunidade local, para as pessoas, para o encontro, porque este é o momento em que as pessoas se encontram quando, às vezes, estão tão próximas no próprio território, por isso é uma iniciativa altamente meritória”.