FÓRUM CCIA 2017 REUNIU CERCA DE MEIA CENTENA DE EMPRESÁRIOS

O Fórum CCIA 2017 – Encontro Empresarial dos Açores reuniu, nos passados dias 24 e 25 de novembro, em Ponta Delgada, cerca de meia centena de empresários, que representaram as três Câmaras de Comércio dos Açores e os vários setores de atividade.

O objetivo deste encontro passou por fazer uma análise do estado da economia regional, identificar as principais dificuldades e observar as grandes necessidades e oportunidades de ajustamento estrutural da economia açoriana.

O Fórum refletiu sobre o que tem sido a evolução das políticas para a competitividade da economia dos Açores e concluir que os avanços conseguidos têm sido muito ténues e demorados, o que prejudica o “posicionamento das empresas dos Açores e onera os custos para as famílias”.

Neste contexto, o Encontro Empresarial dos Açores identificou algumas evidências preocupantes, cuja resolução tarda, em prejuízo do bem-estar geral da sociedade açoriana, que passam pelos parcos avanços em áreas como os custos de contexto, a adequação e modernização de serviços públicos, o financiamento da economia privada, o investimento público estratégico, as privatizações, a adequação/adaptação legislativa e o emprego.

O Fórum CCIA 2017 – Encontro Empresarial dos Açores abordou, entre outras questões, a problemática da economia e sociedade açoriana e reafirmou a importância das empresas para a criação de emprego e para a construção da sustentabilidade endógena, uma vez que esta é “um pilar indispensável de uma autonomia efetiva, cada vez mais baseada na nossa capacidade própria de gerar riqueza e menos nas fontes de solidariedade externa”.

A reunião também permitiu salientar a importância de uma estratégia integrada de desenvolvimento que congregue os potenciais individuais em sinergias positivas. “Ficou patente o consenso gerado entre todos os empresários e reforçando o desejo de que as sugestões propostas tenham reflexo nas políticas públicas”.

O Fórum CCIA 2017 – Encontro Empresarial dos Açores evidenciou ainda a disponibilidade das associações empresariais para participarem em processos verdadeiros de concertação social, pois é a “única forma de se gerarem consensos dinâmicos e frutuosos capazes de potenciar um maior e mais sustentável desenvolvimento dos Açores”.