FUNDAÇÃO PADRE LUÍS COMEMOROU O 147º ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DO SEU PATRONO

A Fundação Padre Luís assinalou o 147º aniversário do nascimento do padre Luís Gonçalves de Pinho Rocha, nas instalações da instituição, com uma Missa Campal, momentos musicais, atribuição de bolsas e entrega de prémios de reconhecimento.

A Fundação Padre Luís (FPL) promoveu inúmeras iniciativas no âmbito das celebrações do 147º aniversário do nascimento do seu patrono, do Padre Luís Gonçalves de Pinho Rocha. A Missa Campal foi a primeira atividade integrada no programa comemorativo, seguindo-se a apresentação da Mascote Padre Luís, que foi uma criação da Área Social da instituição, dois momentos musicais proporcionados pelos alunos da Fundação Padre Luís e por um ex-aluno da FPL, a atribuição de Bolsas Padre Luís e de Prémios de Reconhecimento.

António Martins Correia, presidente do Conselho de Administração da Fundação Padre Luís, afirmou ao AUDIÊNCIA que “esta é uma ação que nós realizamos todos os anos, porque é sempre bom as instituições recordarem os seus fundadores, os seus patronos, no nosso caso o Padre Luís, e nós recordámo-lo de duas maneiras, de uma maneira mais festiva, que é comemorando o aniversário de nascimento que este ano é o 147º e também de uma maneira mais reservada, normalmente na nossa capela onde ele se encontra sepultado, aqui no cemitério de Oliveira do Douro e também fazemos sempre uma missa no aniversário da sua morte”.

No que concerne a entrega de prémios de reconhecimento, o presidente do Conselho de Administração revelou que “nos pretendemos fazer três tipos de reconhecimentos. O reconhecimento dos alunos que mais se aplicaram nos seus estudos, portanto aqueles que tiveram melhores notas no ano passado, no 6º ano e no 9º ano, neste caso três alunos vão ter um prémio que a Fundação vai dar, um prémio que é monetário. Depois o reconhecimento dos colaboradores, porque isto não se faz sem colaboradores e sem as pessoas e vamos, este ano, reconhecer dois colaboradores que já saíram da instituição. E depois vamos reconhecer também dois elementos da comunidade, que são nossos amigos e que nos têm ajudado de diversas formas”, acrescentando que “portanto, acabamos por fazer um reconhecimento à comunidade, um reconhecimento aos colaboradores e um reconhecimento aos alunos”.

As comemorações culminaram com a apresentação do Hino da Fundação Padre Luís, cuja música é de Miguel Amorim e a letra é da autoria de Teresa Machado, membro do Conselho de Administração.

António Martins Correia aproveitou a ocasião para destacar que “o nosso objetivo é ter cá a maior parte das famílias e da comunidade onde estamos inseridos” e que “o nosso grande objetivo para futuro, o nosso grande objetivo deste mandato, não só para honrar a memória do Padre Luís, porque é preciso perpetuá-la, mas também porque é uma condição necessária para a melhoria da imagem da instituição, para a melhoria da qualidade dos serviços que prestamos e também para nos possibilitar de estarmos aptos a entrar em novos desafios, nomeadamente desenvolver outras respostas sociais, em reformularmos o projeto da casa-mãe, da casa original onde tudo começou, onde também temos uma sala-museu do Padre Luís, reconstituída, praticamente, nos mesmos termos do que ela era antigamente, ou seja é o quarto dele e uma salinha ao lado, onde está lá algum espólio, algum acervo que o Padre Luís nos deixou, que precisamos também de o tratar, portanto será, digamos um local que possibilitará às pessoas visitar e tentar, com isso, reviver um bocadinho da história. Esta é uma componente importante, para além de tudo o resto. Depois todo o edifício vai ser feito, para isso já temos o projeto aprovado, que fizemos com o apoio da Câmara, parte do projeto, a outra parte tivemos de fazer com base em dispensas próprias. O projeto está licenciado, está aprovado pela Câmara, pela Ação Social. Também já temos o aval do Bispo da Diocese e estamos a ultimar as últimas fases processuais para o lançar a concurso”.

Neste seguimento, o presidente do Conselho de Administração enalteceu que “os nossos recursos são escassos, não podermos levar a obra avante, até ao final, sem algum apoio, nomeadamente esperamos ter o apoio da autarquia. O município tem-nos ajudado sempre e sem esse apoio é completamente impossível nós acabarmos a obra. Não há instrumentos financeiros que possam colmatar o apoio da Câmara, portanto, nós estamos crentes de que o município nos irá ajudar, porque não tem em aberto nem fundos comunitários, nem outras formas de financiamento que nos permita ir buscar financiamento para a remodelação de infraestruturas, que é o caso em concreto. Trata-se de uma requalificação do edifício que era a casa original do Padre Luís e, portanto, não têm havido financiamentos para a requalificação de instalações, de infraestruturas. Este é o nosso grande objetivo deste mandato, objetivo macro, número um é esse, é deixar a casa com outra imagem”.

“Esta instituição tem uma área próxima de 10 mil metros quadrados, não conheço nenhuma instituição em Gaia que tenha uma área tão grande. Tem muitos espaços ao ar livre, o que é fundamental, hoje, para as crianças não estarem de manhã à noite fechadas dentro de salas. Nós temos aqui um espaço privilegiado. Temos quatro parques infantis e as pessoas não se apercebem disso, porque a rua é muito estreita, poucas pessoas circulam por aqui, os obstáculos visuais, em termos arquitetónicos são grandes, porque o prédio está degradado, temos um recinto desportivo, ninguém consegue olhar para dentro da organização e nós queremos estar abertos para o exterior, queremos dar uma imagem de modernidade e de abertura e isso só é possível se remodelarmos esta casa, para além de, melhorarmos a qualidade do serviço e ficarmos com as instalações apetrechadas para fazermos outras coisas que hoje não podemos fazer, porque temos os nossos espaços ocupados. Esse é o grande objetivo do próximo mandato”, sublinhou António Martins Correia.