MAIS UMA ESTREIA NA PRODUÇÃO DE ENIGMAS POLICIÁRIOS

Nesta edição vamos dar espaço à estreia na produção de enigmas de mais um jovem policiarista, que experimentou a vertente da decifração apenas há três anos na secção Policiário, da revista Sábado, superiormente orientada por Luís Pessoa entre 2020 e 2021, integrando uma equipa familiar com o pseudónimo Os Mosqueteiros. Como aconteceu na estreia de qualquer dos nossos melhores produtores de enigmas, do mais veterano ao mais novato, o seu primeiro enigma poderá ter algumas fragilidades, o tema abordado será eventualmente de pouca complexidade e o grau de dificuldade relativamente baixo, por ser natural, em tudo na nossa vida, que a nossa primeira vez seja quase sempre um ato falhado.  Se bem que, neste caso, não temos a certeza de que seja bem assim. Mas de uma coisa temos absoluta certeza: só experimentando, só fazendo uma primeira vez, seja o que for, em qualquer vertente das nossas vidas, podemos melhorar nas próximas tentativas. Só fazendo uma vez, e mais outra, e mais outra ainda, sem vacilar nunca perante críticas negativas, conseguiremos evoluir e atingir os patamares que ambicionamos, mesmo sabendo que nem assim agradaremos alguma vez a todos. Mas na verdade o importante é não desistir! E neste caso concreto seria uma pena, porque o enigma de estreia é muito promissor!

 

TORNEIO “SOLUÇÃO À VISTA!”

Prova nº. 8

“Histórias… Apenas História”, de Athos

Ms. Bloque, senhora rica com 25 anos, numa manhã calma de inverno, passeava pela praça. Vinha comprar um vestido, pois a irmã dela fazia anos dali a quatro dias. Nouvelle Mode era a loja que lhe brilhava nos pensamentos. Entrou e uma campainha soou mais agudo do que um apito estragado, mas ela já estava habituada. Era uma loja pequena, com apenas uns 30 vestidos, mas todos de boa qualidade e muito bonitos. O que Ms. Bloque escolheu, depois de uns minutos, era branco como a neve e com bolinhas amarelas, azuis e verdes, estampadas por todo o vestido. Quando saiu da loja, com um saco de pano às costas, viu que ao pé da fonte estava uma grande multidão de pessoas. Ms. Bloque decidiu aproximar-se. A multidão rodeava Oliver Roche, homem com 42 anos de idade. Trazia vestido uma camisa branca bem engomada e um casaco de peles por cima. Este parecia contar uma história. Ms. Bloque ouvia-o, sentada na beira da fonte.

─ Há 11 anos fui passar férias na Nova Zelândia. Instalei-me num Hotel mesmo ao lado do aeroporto, e a partir daí a minha visita começou. Primeiro fui num grupo de turistas (umas 8 pessoas) até ao museu de Auckland. Foi muito giro. Os maoris cumprimentavam-nos sempre com largas vénias, seguido de um vigoroso aperto de mão. O nosso guia contou-me que uma vez um turista, ao fazer a vénia teve uma repentina dor de costas e soltou um grito. Depois o maori que estava à frente dele, pensando que o turista gozava com o cumprimento, deu-lhe com a cabeça nas costas e o turista soltou outro grito de dor e atirou-se para o chão, agarrado às costelas. Felizmente um médico que estava por perto apercebeu-se do sucedido. Acorreu ao turista, e, ao examiná-lo, notou que tinha três costelas partidas. Enquanto um turista ligava à ambulância, os outros seguravam o tal maori que estava irritado. Felizmente tudo se resolveu: o turista ficou bem, e conseguiram explicar ao maori que o turista não tinha feito nada por mal.

Oliver começou outra história, vendo que as pessoas estavam cada vez mais interessadas:

─ Há pouco tempo fui a um museu em França, já não me lembro do nome, mas era sobre a Revolução Francesa. Era bastante interessante, tinha pinturas, e até a guilhotina que tinha cortado a cabeça do rei Luís XIV. A certa altura meti conversa com um segurança que me disse que tinha havido uma tentativa de assalta ao museu há apenas uma semana. Mas felizmente uma mulher tinha visto uns vultos a entrar no museu e avisou a polícia.

Mesmo assim um dos assaltantes conseguiu escapar, com uns objetos roubados. Uns dias depois os vultos apanhados denunciaram o companheiro.

Então Oliver preparou-se para contar outra das suas aventuras, mas Ms. Bloque foi-se embora. Ambas as histórias tinham um erro.

Quais?

 

O DESAFIO AO LEITOR

E pronto, agora pede-se que o leitor nos identifique os erros das aventuras contadas por Oliver Roche, através de relatório a enviar para o email salvadorpereirasantos@hotmail.com, até ao último dia deste mês de março, acompanhado da pontuação atribuída ao enigma que constitui a prova nº. 7 (“Encontre as Inverdades”, de Subchefe Ferrolho). As pontuações a atribuir, entre 5 e 10 pontos, têm como objetivo definir a ordenação da tabela classificativa final dos enigmas concorrentes ao concurso “Mãos à Escrita!”, a decorrer em paralelo ao torneio “Solução à Vista!”.

 

ENTREGA DE PRÉMIOS EM FINAIS DE MAIO

Está decidido. Será em finais do mês de maio, exatamente no dia 21 (domingo), a partir das 12h30, que a tribo policiária se reunirá num almoço-convívio onde serão entregues as taças e medalhas aos “detetives” premiados nas competições organizadas pela nossa secção nos anos 2019, 2020, 2021 e 2022. Falta apenas determinar o local onde decorrerá o repasto, o que será decidido e comunicado numa próxima edição d´ “O Desafio dos Enigmas”.

Entretanto, recordamos os prémios em disputa nas competições neste momento curso, que serão entregues em convívio a realizar no decurso do mês de setembro deste ano, em data e local ainda a determinar:

 

Torneio de Decifração “Solução à Vista!”

O vencedor (concorrente que no final acumule o maior número de pontos) será distinguido com a Taça “O Desafio dos Enigmas”. Os concorrentes posicionados nos dois lugares subsequentes da classificação final serão distinguidos com as Taças “Clube de Detetives” (segundo classificado) e “Local do Crime” (terceiro classificado). E os concorrentes classificados entre o quarto e o décimo lugar serão distinguidos com Medalhas de Participação.

 

Concurso de Produção de Enigmas “Mãos à Escrita!”

O vencedor (enigma que alcançar uma maior pontuação média) será distinguido com a Taça “Audiência GP”. Os enigmas posicionados nos dois lugares subsequentes serão distinguidos com as Taças “Joaquim Ferreira Leite” (segundo lugar) e “Madame Eclética” (terceiro lugar).