MANUEL JACINTO CLEMENTINO: UM HOMEM SOLIDÁRIO QUE SINGROU COM ESFORÇO E DEDICAÇÃO

Depois de ter sido distinguido na XVI Gala AUDIÊNCIA, que se realizou no passado dia 3 de maio de 2021, no Hotel Verde Mar & Spa, com o Troféu Portugalidade 2020, na qual não conseguiu estar presente, Manuel Jacinto Clementino recebeu este galardão, no início do mês de julho do corrente ano, no Salão Nobre dos Paços do Concelho da Ribeira Grande. Joaquim Ferreira Leite, diretor deste órgão de comunicação social, Alexandre Gaudêncio, presidente da autarquia ribeiragrandense, Alberto Ponte, presidente da Junta de Freguesia da Lomba da Maia, e Manuela Bulcão, poetisa, reuniram-se num momento simbólico, para homenagear o empresário açoriano de sucesso, que está radicado no Canadá, desde os 19 anos.

 

Desde os 19 anos emigrado no Canadá, Manuel Jacinto Clementino, natural da Lomba da Maia, na Ribeira Grande, vive em Brampton e criou um gigantesco império em Toronto, materializando o verdadeiro significado de vencer lá fora. Depois de trabalhar na Hallmark Housekeeping Services, tornou-se sócio e, mais tarde, comprou a totalidade da empresa que, ainda hoje, continua a crescer. Com mais de cinco mil funcionários, o empresário sempre manteve o espírito solidário que lhe é inerente, procurando mostrar que é possível singrar com esforço e dedicação.

Pelo trabalho e honestidade com que tem liderado a sua empresa e a sua vida, Manuel Jacinto Clementino foi uma das individualidades distinguidas na XVI Gala AUDIÊNCIA, que decorreu no passado dia 3 de maio de 2021, no Hotel Verde Mar & Spa, e se destinou, à semelhança das restantes, a premiar pessoas, instituições e empresas, que se destacaram no ano de 2020, mas uma vez que não conseguiu estar presente nesta cerimónia, apenas recebeu o tão merecido galardão no dia 1 de julho do presente ano, no âmbito de uma cerimónia simbólica, que teve lugar no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho da Ribeira Grande, e contou com a presença de Joaquim Ferreira Leite, diretor deste órgão de comunicação social, Alexandre Gaudêncio, presidente da autarquia ribeiragrandense, Alberto Ponte, presidente da Junta de Freguesia da Lomba da Maia, e Manuela Bulcão, poetisa.

Inaugurando a cerimónia, Joaquim Ferreira Leite afirmou que “Manuel Jacinto Clementino, foi distinguido com o Troféu AUDIÊNCIA Portugalidade 2020, pelos relevantes serviços prestados, nomeadamente, à comunidade portuguesa em Toronto, no Canadá, mas, também, a toda a sociedade canadiana, pelo seu contributo à sociedade em geral e, de uma forma especial, pela maneira como honra o «ser açoriano», no Canadá, onde é um homem de sucesso e um homem que distribui e contribui muito para o bem-estar, numa fase inicial, dos emigrantes açorianos. O senhor foi um porto de abrigo de muitos açorianos e, por isso, a distinção com este Troféu”.

Posteriormente, o diretor deste órgão de comunicação convidou o edil Alexandre Gaudêncio para entregar, em mãos, a distinção ao galardoado, que a recebeu “com muita honra”.

Assim, assegurando que o seu objetivo é que “esta simples história profissional desperte, nos outros, a vontade de vencerem na vida”, Manuel Jacinto Clementino aproveitou a ocasião para enaltecer, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA, o orgulho que tem nas suas origens.

A viver no Canadá há 53 anos, o empresário foi, durante um longo período de tempo, o porto de abrigo de muitos emigrantes açorianos. “Como emigrante, os primeiros dois ou três anos são um pouco difíceis. Na altura, os Açores eram um meio diferente do que são hoje, pelo que demorou algum tempo até eu me conseguir ajustar e adaptar a um novo sistema. Porém hoje, sinto-me mais confortável lá, do que, propriamente, aqui, na minha própria terra. Hoje em dia ainda temos muitos portugueses em áreas de responsabilidade, porque são trabalhadores e honestos”.

Assumindo que se sente realizado, o detentor do Troféu Portugalidade 2020 enalteceu que “saí dos Açores com a quarta classe, mas aprendi muito ao longo dos anos, com as pessoas com quem trabalhei. Para chegarmos a algum lado na vida, temos de trabalhar muito, com honestidade, temos de ser persistentes e foi o que eu fiz. Eu sinto-me um afortunado”, sublinhando que “tenho orgulho de ser açoriano no Canadá e todos devem ter orgulho de serem açorianos e de continuarem a trabalhar, com honestidade, para manterem a beleza da Ilha de São Miguel e de todo o arquipélago, que é lindo”.

No final da cerimónia, o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande fez questão de asseverar, em entrevista a este órgão de comunicação”, que Manuel Jacinto Clementino “é um verdadeiro exemplo de sucesso. Ele é dono de uma empresa que emprega, neste momento, mais de cinco mil funcionários e começou, praticamente, do nada. Recordo que o senhor Manuel saiu daqui, da Lomba da Maia, de onde ele é natural, praticamente com nada e isto é muito curioso. Este exemplo é repartido por muitos emigrantes, que têm procurado sucesso, mas eu diria, até, que é um dos que tem maior sucesso e que, às vezes, não é tão conhecido quanto isso. Daí nós termos, também, homenageado esta personalidade, há três ou quatro anos atrás, na cerimónia do Dia do Município, atribuindo-lhe o título de Mérito Municipal, pelos feitos que ele tem alcançado, ao longo da sua vida profissional, pois é, sem dúvida, um exemplo daquilo que nós procuramos e ele tem sido uma pessoa inexcedível. Sempre que vem cá, procura-nos e nós temos mantido sempre contacto, pelo que, para nós, é com muito carinho que, também, fazemos parte da entrega deste prémio, reconhecido pelo AUDIÊNCIA”.

Recordando que está previsto a Ribeira Grande geminar-se com Brampton, no Canadá, cidade onde vive Manuel Jacinto Clementino, o autarca evidenciou que “nós já começamos um acordo de cooperação com a cidade de Brampton, através do seu mayor, Patrick Brown, e, inclusivamente, estamos, agora, na fase de contacto prévio. Já manifestamos esta intenção, protocolarmente, até, e, pessoalmente, na Câmara de Brampton. O mayor também já esteve, aqui, pessoalmente na cidade da Ribeira Grande, pelo que temos previsto este acordo, atendendo à quantidade de ribeiragrandenses que vivem, precisamente, naquela cidade do Canadá. Julgamos que é uma iniciativa que pode ter pernas para andar, se bem que, agora, é que está a dar os primeiros passos”.