Domingos Barbosa é o candidato à presidência da Junta de Freguesia da Madalena pela Aliança Democrática, composta pelo Partido Social-Democrata (PPD/PSD), o Centro Democrático Social (CDS) e o Partido Popular Monárquico (PPM). O candidato admitiu que a Madalena precisa de uma mudança porque, neste momento, está estagnada. Para que essa mudança aconteça, Domingos Barbosa tem planos como a reabilitação da Casa das Tílias, a construção de um parque de lazer na freguesia, o projeto «Junta Perto de Si», entre muitos outros.
Quais são as principais motivações e porque decidiu candidatar-se ao cargo de presidente da Junta de Freguesia da Madalena??
Apesar de não ter nascido nem ter sido criado na Madalena, vivo nesta terra há cerca de 24 anos. Foi ao perceber que esta freguesia estagnou no tempo que aceitei o desafio de avançar. E avanço porque me sinto motivado a liderar um projeto de mudança com visão estratégica, com ambição e exigência, rumo a um futuro de desenvolvimento. Não é um projeto de poder. É um projeto de serviço. O que me move é esta paixão de dar o máximo por esta terra. Não me conformo com o enorme e injusto esquecimento a que tem sido votada. Os quatro anos mais recentes foram liderados por uma pessoa apoiada pelo município, mas sem que a Madalena tivesse tirado daí qualquer vantagem significativa. Bem pelo contrário. Não houve qualquer arrojo ou iniciativa mobilizadora por parte da Junta. Como pôr cobro a isso? Só mediante a minha eleição.
Como vê a evolução e o trabalho que o atual executivo tem realizado na Madalena ao longo dos últimos doze anos? O que teria feito de diferente?
Como já aludi, nos últimos anos verifica-se que a atuação do ainda executivo não satisfez de modo nenhum. Foi incapaz de corresponder de todo às expectativas criadas aos madalenenses. Até às eleições autárquicas anteriores, foi vendida a ideia de que o desenvolvimento da freguesia dependeria do voto na mesma cor política do município. Mas isso não se confirmou, o que defraudou sobremaneira os madalenenses. Que os eleitores estão profundamente desiludidos é o que sinto a partir do meu contacto pessoal com a população, a qual que me vai indicando as inúmeras lacunas e incompreensíveis esquecimentos do executivo ainda em funções. Não se pode por isso falar em evolução, mas de bloqueio e estagnação. O que faria, caso fosse eleito? Exatamente aquilo a que me proponho e consta do meu programa e manifesto. Implementarei políticas de proximidade. Farei a reabilitação da rede viária até aqui tão negligenciada. Impulsionarei uma política ambiental consistente e ousada, integradora dos demais vetores de atuação, nomeadamente ao nível cultural e educacional.
Se for eleito, o que anseia concretizar durante o seu primeiro mandato, em prol do desenvolvimento da população e da freguesia? Pode mencionar alguns projetos que anseia implementar?
A minha cultura de liderança e de iniciativa será completamente diferente. Se for eleito, pretendo romper com o passado e no que esse passado representou em perda de oportunidades de desenvolvimento, desperdício de desafios, e na grande falha que foi o não acompanhar a vanguarda de inovação das freguesias do município mais avançadas e dinâmicas. Já muito tempo foi perdido. Entre os projetos que muito me entusiasmam, está a reabilitação da Casa das Tílias, que vai ser totalmente renovada e depois colocada ao dispor dos madalenenses para que estes decidam o seu futuro. A minha visão de futuro não me permite pensar em iniciativas pontuais, isoladas e separadas, mas, sim, integradas e estratégicas para a freguesia. Hoje somos uma das freguesias de Gaia, talvez até a única, que não tem um parque de lazer, mas isto só por si não me satisfaz. É o que pretendo com a requalificação do Moinho de Bocas onde vai nascer esse Parque de Lazer, Merendas/Piqueniques e Desporto – equipamento, como disse, inexistente – para servir os madalenenses e todos aqueles que nos visitam. Não esquecerei o cemitério. Serão restauradas secções, passeio, capelas-jazigo e a respetiva organização será repensada. Esta é também uma prioridade para mim. Quero asfaltar as ruas que se encontram degradadas e reparar o pavimento das demais. Não deixarei de me bater pelo sonho antigo dos madalenenses – a VL3 [Avenida do Atlântico]. Reverterei também a situação dos passeios públicos deteriorados, agilizando a construção dos ainda inexistentes e resolvendo o inerente problema de segurança. Implementarei o projeto da Oficina do Idoso que consiste no auxílio pontual a situações mais urgentes, por impossibilidade ou por doença, em regime de voluntariado. Aplicarei, como disse, uma nova cultura política, marcada pela proximidade, com o projeto «Junta Perto de Si». Intervirei com uma nova atitude de aproximação efetiva entre mim, presidente eleito, e os fregueses, para ouvir as suas preocupações, tomando nota das suas propostas e buscando a resolução célere dos problemas existentes.
Que mensagem gostaria de deixar à população?
A mensagem que deixo aos madalenenses é forte e simples. E creio que está a ser cada vez mais e mais escutada, pela adesão e apoio à minha candidatura, quando percorro as ruas e lugares da freguesia. A mensagem é: a Madalena não é uma opção, a Madalena é a minha prioridade. Trabalho, lealdade, honestidade e seriedade – é o meu compromisso para com todos.
Lista candidata à Assembleia de Freguesia da Madalena pela Aliança Democrática
- Domingos Barbosa
- Manuela Santos
- Mário Duarte
- Arlete Macedo
- Joaquim Sousa
- Ricardo Bessa
- Ema Ramos
- João de Almeida
- Ivo Leal
- Carla Braz
- José de Moura
- Cidália Pinto
- Rosa Pinho