O Grupo Dramático de Vilar do Paraíso festejou, entre os passados dias 5 e 6 de novembro, o seu 101º aniversário. Várias instituições e individualidades fizeram questão de estar presentes nesta data especial da instituição, entre elas, Elísio Pinto, vereador municipal, Jorge Miguel Pacheco, em representação da União de Freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso, e Adelino Soares, em representação da Confederação Portuguesa das Coletividades. Em declarações exclusivas ao Jornal AUDIÊNCIA, Sara Magalhães, presidente da direção do Grupo Dramático de Vilar do Paraíso, abordou esta data significativa para a associação e expôs as metas para o ano que se iniciou.
As comemorações do 101º aniversário do Grupo Dramático de Vilar do Paraíso decorreram entre os dias 5 e 6 de novembro, com a realização de diversas atividades que promoveram a celebração dos anos de vida da coletividade. O hastear de bandeiras, que aconteceu no dia 5 de novembro, foi a primeira atividade integrada no programa comemorativo, e contou com a presença de vários associados e instituições parceiras, os quais foram presenteados com a atuação do grupo Cabra Çega. Ainda no dia 5 de novembro a instituição foi o palco de uma sessão solene, que enalteceu todos aqueles que mantem a coletividade viva e, ainda, contemplou a entrega de lembranças aos sócios com 25 e 50 anos de associado. Gilda Maria Afonso e Artur António Lourenço foram homenageados pelos seus 25 anos enquanto associados e Joaquim José de Almeida, Carlos Alves Martins, José António Silva, José Soares Magalhães e Júlio Claro pelos seus 50 anos enquanto sócios desta coletividade. O momento solene contou com a presença de várias instituições parceiras, entre elas, o Centro Democrático Latino Coelho, o Rancho Folclórico de Vilar do Paraíso e o Orfeão da Madalena. Importa também salientar que esta sessão contou com um momento musical protagonizado pelo jovem Eduardo Freitas. Por fim, no dia 6 de novembro foi celebrada, pelo pároco Carlos Correia, a missa e romagem ao cemitério da freguesia, onde várias pessoas fizeram questão de se juntar nesta singela homenagem, como por exemplo, o Grupo Música Popular Portuguesa.
Sara Magalhães, presidente da direção do Grupo Dramático de Vilar do Paraíso, afirmou ao AUDIÊNCIA que “esta instituição tem uma história tremendamente profunda nas raízes do associativismo em Vilar do Paraíso” e enalteceu que “o Grupo Dramático de Vilar do Paraíso já tem o seu lugar no mundo do associativismo e a cada ano que passa tenta dar um passo maior para conseguir chegar ainda mais longe”. A presidente da direção referiu, também, que “quando falamos do Grupo Dramático de Vilar do Paraíso associamos a uma coletividade com prestígio, ligada ao mundo da cultura, essencialmente, o teatro, mas nestes últimos anos já com uma abertura também outros patamares, para que consigamos estar a parte de todas as movimentações deste século e da era digital”. No que concerne as comemorações, Sara Magalhães revelou que “mantivemos aquilo que já temos por tradição, começamos com o hastear de bandeiras, seguido da sessão solene e, no dia seguinte, realizamos a eucaristia e a romagem ao cemitério. Contamos com a presença dos associados e de instituições parceiras e amigas e, no geral, as celebrações correram muito bem”.
Num balanço sobre o centenário, Sara Magalhães destacou que foi “um ano tremendamente significativo” e que “tentamos, mesmo dentro dos condicionalismos da pandemia, trazer o máximo que pudemos ao nível cultural para a coletividade”. A presidente da direção da coletividade afirmou que “no ano que se inicia agora queremos dar continuidade a tudo aquilo que fizemos ao nível cultural, do teatro, dos grupos de música popular e mesmo trazer outras coletividades à nossa casa, e, ao mesmo tempo, abrir portas a muitas outras atividades que não são as habituais do grupo dramático, mas que nos trazem outro tipo de público, que dão a conhecer a nossa casa a outros”. Sara Magalhães ainda desvendou que a coletividade venceu a candidatura que fez ao município no âmbito das medidas de apoio por causa da pandemia e que pretendem “colocar a questão da literacia digital na coletividade, sobretudo, os nossos sócios com mais idade, ajudá-los nesta comunicação digital e, ao mesmo tempo, integrar as questões de intergerações, onde temos pessoas mais novas que ajudem estas pessoas com mais idade”.