PAULO LOPES COMPROMETE-SE A “TRABALHAR MUITO” EM PROL DE SANTA MARINHA E SÃO PEDRO DA AFURADA

O salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Coimbrões foi o palco do ato de instalação dos novos órgãos autárquicos da Junta e Assembleia da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, para o quadriénio 2021-2015. No contexto do sufrágio ocorrido no passado dia 26 de setembro, Paulo Lopes viu renovada a confiança dos santamarinhenses e afuradenses e iniciou, assim, no passado dia 16 de outubro, aquele que será o seu terceiro e último mandato à frente dos destinos da freguesia.

 

 

 

Paulo Lopes foi reeleito presidente da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, pelo Partido Socialista (PS), e, durante aquele que será o terceiro e o seu último mandato, vai liderar os destinos dos santamarinhenses e afuradenses, juntamente com os vogais Mário Vicente Reis, Joana Nogueira, Laura Gomes, Hugo Teixeira, Ismael Martins e Helena Amaral, que foram nomeados com 13 votos a favor e cinco em branco.

Na cerimónia de instalação dos novos órgãos autárquicos foi, ainda, eleita a Mesa da Assembleia da União de Freguesias, para o quadriénio 2021-2015. Neste âmbito, Mário Jorge Santos foi reeleito presidente, pelo PS, juntando-se a ele Patrícia Lacerda e Armando Alves Almeida, nas funções de primeiro e segundo secretários, respetivamente. Esta foi a única lista apresentada e foi aprovada, igualmente, com 13 votos a favor e cinco em branco.

Concluídos os pontos da ordem de trabalhos, chegou o momento das intervenções, que foi inaugurado por Miguel Ribeiro, representante do Chega, que começou por afirmar que o executivo pode “contar com o nosso partido para uma oposição íntegra, honesta e conscienciosa”, sendo que “tudo faremos com o claro intuito de contribuir, positivamente, para um saudável e próspero progresso da realidade local, tanto do ponto de vista económico-financeiro, como do ponto de vista social”.

Seguidamente, foi a vez de Isa Sanches, representante da Coligação Democrática Unitária (CDU), que garantiu fazer tudo “para estar à altura da responsabilidade”, enaltecendo a relevância da desagregação de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, justificando que “só dessa forma a individualidade de cada uma das freguesias, poderá ser respeitada”.

Por outro lado, a representante do Bloco de Esquerda (BE), Cláudia Braga, que aproveitou a ocasião para felicitar a União de Freguesias pelo facto de ter uma tradutora de língua gestual portuguesa na sessão, revelando que anseia que a interpretação “se estenda a todas as iniciativas da Junta e da Câmara Municipal”. Neste seguimento, a bloquista salientou, ainda, que “estamos aqui para colaborar naquilo que seja necessário, não fazemos futurismos e, portanto, não podemos dizer que vamos votar contra ou a favor, mas vamos, de facto, estar ao lado das pessoas de Santa Marinha e de São Pedro da Afurada”.

Também Anabela Carriço, representante da Aliança Democrática, dirigiu a palavra aos presentes, referindo a vontade de agir “com toda a transparência e tentando lutar pela sustentabilidade, pela dignidade e com a total preocupação por todos os nossos fregueses” e sublinhando que “estaremos na oposição, sim, mas com o objetivo-mor de cuidar as preocupações das gentes de Santa Marinha e São Pedro da Afurada”.

O representante da bancada do PS, Raimundo Filipe, deixou um agradecimento aos santamarinhenses e afuradenses pela confiança, mas também ressaltou que “necessitamos, mais do que nunca, de unir esforços, apresentar melhores ideias e debater o mais possível as melhores soluções, para que o trabalho autárquico espelhe, ao máximo, a vontade efetiva da nossa comunidade”.

O discurso de Paulo Lopes, presidente reeleito da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, ficou marcado por uma visão do território ao longo dos últimos oito anos, de forma a salientar tudo o que foi feito e, ainda, o que almeja concretizar, nomeadamente, a  disponibilização de “uma carrinha de transporte para as pessoas mais necessitadas, através do programa municipal MOB+”, a requalificação dos “quatro posto de enfermagem para cuidados primários de saúde”, “manter e ampliar os espaços de leitura, matemática e ciências dos estabelecimentos de ensino”, em articulação com o programa municipal Gaia Aprende+, “apoiar e dignificar as nossas tradições”, “implementar, com o apoio da Câmara Municipal, um pequeno parque de lazer na Quinta dos Castelos”, “criar a bienal das coletividades e instituições”, “participação nos Jogos Juvenis de Gaia”, “implementação do Conselho Consultivo da Juventude” e “criar um novo espaço de atendimento”.

Assegurando “total entrega à causa pública e trabalhar, trabalhar muito”, o autarca divulgou ter vários sonhos, que garante que se vão tornar realidade e, por último, dirigiu uma palavra a Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia, asseverando que “é para nós um autarca de excelência e uma referência nacional”.

As intervenções prosseguiram, assim, com Mário Jorge Santos, presidente reeleito da Mesa da Assembleia da União de Freguesias, que fez questão de destacar que “esta Assembleia de Freguesia representa todos, sem exceção, os cidadãos de Santa Marinha e de São Pedro da Afurada”, atestando que “as portas encontram-se sempre abertas e estaremos sempre prontos para vos receber nas assembleias, onde poderão apresentar, livremente, os vossos projetos, as vossas ideias, as vossas expectativas, as vossas preocupações e as vossas necessidades”.

Comprometendo-se a dedicar-se à causa pública “de alma e coração, com espírito de sacrifício, dedicação, empenho, desprendimento e trabalho”, o presidente da Mesa da Assembleia da União de Freguesias dirigiu-se a Paulo Lopes assumindo desempenhar o papel de “elemento de união e não um obstáculo ao exercício das suas funções”.

Posteriormente, foi Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia, quem encerrou os discursos, reforçando o compromisso do trabalho em conjunto.

No que concerne à desagregação das freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, o edil esclareceu que “parece-me evidente que, situações como a Afurada, justificam, perfeitamente, que se pondere um reforço da identidade e autonomia, também, administrativa, política e por isso autárquica”, declarando que “deixemos que sejam as pessoas a decidir”.

Eduardo Vítor Rodrigues desejou, ainda, que “façamos destes 4 anos, aquilo que eu julgo que foi personificado em parte da campanha. Personificado por pessoas superiores, por pessoas de excelência, como o Renato Soeiro [cabeça de lista do Bloco de Esquerda na candidatura à Câmara Municipal de Gaia] aqui presente, que eu tenho muita pena que não tenha sido eleito vereador, mas gostava de exemplificar nele aquilo que é do meu ponto de vista, uma forma digna, correta e elevada de estar na política”, afiançando que “estamos a lutar por um país melhor, por uma cidade melhor e por uma freguesia melhor”.