No dia 25 de junho, o Teatro Ribeiragrandense recebeu a apresentação do estudo desenvolvido pelo gabinete de arquitetura M- Arquitetos para a requalificação da frente mar da cidade. Esta obra significa um investimento de doze milhões de euros para a autarquia e, por isso, Alexandre Gaudêncio pede ajuda ao Governo para que a empreitada faça parte do Plano Regional das Obras Públicas.
Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara da Ribeira Grande marcou presença na sessão de apresentação do estudo desenvolvido pelo gabinete de arquitetura M- Arquitetos. A apresentação deste estudo técnico aconteceu no dia 25 de junho, no Teatro Ribeirgrandense, e vai permitir avançar para a terceira fase da obra de requalificação da frente mar, um investimento que, no seu total, significa um investimento de doze milhões de euros para a autarquia.
O edil ribeirangrande mostrou-se satisfeito por poder avançar para a terceira fase da empreitada que vai transformar a cidade, até porque, segundo Alexandre Gaudêncio, “virar a cidade para o mar tem sido um desafio da autarquia há demasiado tempo, mas só ganhou um novo impulso nos últimos anos com a aquisição e demolição de cerca trinta moradias e com a construção da nova ponte do Atlântico”.
“O estudo apresenta um planeamento do que se deseja e aponta para um custo a rondar os doze milhões de euros. Por isso, iremos solicitar apoio ao governo regional dos Açores”, assumiu Alexandre Gaudêncio sobre a possibilidade desta obra constar no Plano Regional das Obras Públicas, sendo que o edil também deixa claro que está na hora do poder açoriano olhar de forma diferente para a Ribeira Grande, até porque a esta reabilitação da orla marítima acresce a proteção da costa devido à erosão marítima.
“O município não pode continuar de mão estendida à espera que chegue a sua vez de ser apoiado. Somos uma cidade que está a assinalar 40 anos e temos mais de 500 anos de história como concelho. Merecemos, por isso, que as entidades governamentais olhem para nós como têm olhado para outras cidades e sedes de concelho”, disse o autarca ribeigrandense a propósito deste pedido de ajuda na empreitada em questão.
Alexandre Gaudêncio ainda revelou que a Câmara da Ribeira Grande pretende lançar a concurso público a primeira fase do estudo apresentado que ligará a ponte do Atlântico à rua da Feira, ainda durante o mês de julho. Este é um investimento estimado de 500 mil euros, que será candidatado a fundos comunitários no âmbito do programa Açores 2020, prevendo-se que fique concluído até final do primeiro trimestre de 2022. “O estudo apresentado reflete a visão integrada e o culminar de um longo processo de se virar definitivamente a cidade para o mar, criando condições para atrair investimento privado e dar novas condições à praia do Monte Verde”, realçou o presidente da Câmara da Ribeira Grande.