O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, manifestou a intenção de avançar com a candidatura das Cavalhadas de São Pedro a Património Cultural Imaterial da Humanidade. A pretensão foi assumida aquando da inauguração da Casa das Cavalhadas, na Freguesia da Ribeira Seca.
A inauguração da Casa das Cavalhadas, na Freguesia da Ribeira Seca, é a concretização de um desejo antigo da localidade e das suas gentes. “Para além de ser a concretização de uma intenção antiga, este novo espaço pretende ser um local de divulgação desta tradição secular e que é particular da Ribeira Grande”, afirmou Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande.
Com um investimento a rondar os 120 mil euros, a autarquia garantiu o acesso à história das Cavalhadas de São Pedro, a todos aqueles que quiserem saber mais sobre as mesmas, assegurando, também, um importante legado às gerações mais jovens.
“Por isso, e não só, hoje é um dia histórico. Apesar de ser o segundo ano consecutivo sem o tradicional desfile, devido à pandemia, estamos a inaugurar um espaço, que fará chegar a tradição a mais pessoas e, certamente, mais longe, na medida em que estará disponível a todos os que nos visitam”, enfatizou o edil.
Na ocasião, o autarca enalteceu, também, o papel de Fernando Maré, um “grande impulsionador desta tradição desde 1960, bem como todos aqueles que se têm dedicado para que as Cavalhadas de São Pedro sejam, hoje, reconhecidas por todos”.
A cerimónia contou com a presença dos vereadores da Câmara da Ribeira Grande, Carlos Anselmo, Filipe Jorge, Cátia Sousa e Eunice Sá, os membros da Junta de Freguesia da Ribeira Seca, presidida por João Dâmaso Moniz, e alguns dos elementos das Cavalhadas de São Pedro, representados pela figura do rei, Rui Maré.
O presidente da Câmara da Ribeira Grande aproveitou a solenidade para manifestar a intenção de avançar com a candidatura das Cavalhadas de São Pedro a Património Cultural Imaterial da Humanidade, sublinhado que “as Cavalhadas de São Pedro merecem todo o nosso apoio e carinho. É por isso que não basta inaugurar este espaço. Queremos levar mais longe esta tradição e, por isso, anuncio que iremos preparar uma candidatura a Património Cultural Imaterial da Humanidade, um processo que será iniciado nas próximas semanas”.