AÇORIANOS DOARAM 50 TONELADAS DE BENS PARA A GUINÉ-BISSAU

A campanha de angariação de material médico na Região Autónoma dos Açores, promovida pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas, no âmbito da iniciativa de Ajuda Militar Solidária à Guiné-Bissau, contou com a colaboração do Governo Regional dos Açores e arrecadou 50 toneladas de material médico, proveniente de doações das várias ilhas do arquipélago açoriano.

Da Ilha de São Miguel partiram, no passado dia 16 de setembro, dois contentores para Lisboa, que tiveram como destino a Guiné-Bissau. Já no dia 20, seguiu, com o mesmo destino, um contentor com doações da Ilha de Santa Maria. Por outro lado, no dia 28 do mesmo mês, foi enviado, ainda, via transporte aéreo militar, cerca de 1500 quilos de material doado pelo Hospital da Horta, da Ilha do Faial.

O material médico recolhido nesta campanha, nomeadamente camas hospitalares, cadeiras de rodas, andarilhos, monitores de sinais vitais, termómetros, batas de pano, máscaras, luvas e outros equipamentos de proteção individual descartáveis, balanças, garrotes, aparelhos de laboratório, máquinas simples de testes automáticos, entre outros, foi proveniente de diversas unidades de saúde, farmácias, corporações de bombeiros e outras instituições sedeadas na Região Autónoma dos Açores, bem como de contribuintes anónimos, denotando o grande espírito de solidariedade, altruísmo e generosidade da sociedade e instituições açorianas.

Neste contexto, a organização militar endereçou “um agradecimento especial à senhora Mónica Silva, por todo o empenho nesta ação, cujo apoio foi crucial no contacto com as entidades doadoras e coordenação da recolha do material”, enaltecendo que o donativo “será uma mais-valia e fará a diferença nos cuidados de saúde prestados à população da Guiné-Bissau”.

Finalizada esta iniciativa na Região Autónoma dos Açores, o Estado-Maior-General das Forças Armadas e o Comando Operacional dos Açores “agradecem à população açoriana por todas as doações efetuadas, garantindo que todo o material médico chegará a quem dele muito necessita, na Guiné-Bissau”.