Por causa do projeto H2ON! a Águas de Gaia recebeu o prémio KAIZEN na categoria de Inovação, uma distinção que, segundo Miguel Lemos, administrador daquela empresa municipal, “coloca a Águas de Gaia ao nível das melhores empresas de Portugal e do mundo”.
A empresa municipal Águas de Gaia conquistou o primeiro lugar do Prémio KAIZEN na categoria Inovação com o Projeto H2ON!, numa cerimónia que decorreu na Nova School of Business and Economics, em Carcavelos.
Esta distinção tem como objetivo destacar as organizações que sejam exemplo de “benchmark” de boas práticas na melhoria contínua com obtenção de resultados e ganhos de rentabilidade e crescimento. O projeto que levou a Águas de Gaia ao primeiro lugar do pódio foi totalmente desenvolvido “dentro de portas” pela equipa de inovação desta empresa municipal, criando um serviço, totalmente gratuito, de notificação aos clientes de consumos anormalmente altos, bem como a digitalização de todo processo de gestão de clientes com recurso a Códigos QR instalados nos contadores.
Ao AUDIÊNCIA, Miguel Lemos, administrador das Águas de Gaia, assegurou que esta distinção é “sinónimo de boas práticas e de uma enorme dedicação”, principalmente por ser na categoria de Inovação e ser um prémio “bastante ambicionado”.
“Encheu-nos de alegria, não só pelo significado do prémio em si, mas pelo facto de ter sido na categoria de inovação. E isso é o significado que as Águas de Gaia tem vindo a fazer um trabalho de estar na linha da frente no que diz respeito à inovação e ainda mais significado tem no caso concreto do premio Kaizen, que ganhamos devido a um serviço novo que lançamos, um serviço de alertas de consumos excessivos ou anormais. E o que mais nos satisfaz é que foi um projeto desenvolvido entre portas, ou seja, foi a nossa equipa de inovação e as nossas equipas de profissionais que pensaram, desenvolveram, e estruturaram o projeto. Não foi contratada nenhuma multinacional tecnológica, foi desenvolvido dentro de portas”, explicou.
O administrador das Águas de Gaia garante ainda que este prémio é também “um incentivo a continuar a trabalhar afincadamente na melhoria da empresa, numa maior eficiência, na redução das perdas de água e no aumento da digitalização, tornando a empresa cada vez mais moderna e mais eficiente, ao nível das melhores empresas de Portugal e do mundo, o que este prémio acabou por comprovar”.
Já António Costa, CEO do Kaizen Institute, explicou que estes prémios, que já vão na 12ª edição, “têm como grande objetivo realçar os melhores casos de sucesso em Portugal, reconhecendo o esforço e o trabalho desenvolvido pelas empresas que já adotaram uma cultura de melhoria contínua no seu modelo de gestão”. O CEO adiantou ainda que o nível de candidaturas superou as expetativas e “ilustra uma vantagem competitiva para as empresas e a excelência do tecido empresarial que existe em Portugal”.