O 104º aniversário da fundação do antigo Banco Português do Atlântico (BPA) foi promovido pelos trabalhadores da instituição e decorreu no passado dia 25 de novembro, Quinta da Boucinha, em Vila Nova de Gaia. O evento contou com a presença de cerca de 200 antigos colaboradores, entre os quais Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto, e enalteceu a importância que esta instituição teve na vida de todos os seus colaboradores.
A Quinta da Boucinha, em Vila Nova de Gaia, acolheu, no passado dia 25 de novembro, o 104º aniversário da fundação do antigo Banco Português do Atlântico (BPA), que foi promovido pelos trabalhadores da instituição e contou com a participação de cerca de 200 pessoas.
Francisco Ferreira, funcionário do antigo BPA, integrou o grupo responsável pela organização deste evento e explicou ao AUDIÊNCIA que “a nossa equipa é composta por sete elementos que, abnegadamente, promovem este encontro”, revelando que “tudo começou com um almoço com 30 pessoas e, a partir daí, começaram a fazer um pouco de pressão para que isto continuasse, até que surgiu o centenário em 2019, que chamou cá muita gente que normalmente não aparece nestas coisas. Nós temos cá um elemento que nunca falha que é o presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, e que se senta sempre na mesa com os colegas dele, porque ele foi um trabalhador da informática do banco e está aqui sempre”.
Assegurando que se tratou de um momento de partilha e de recordar as vivências e experiências, o colaborador do ex-Banco Português do Atlântico ressaltou que “é um reencontro dos colegas, sendo que quase todos têm mais de 60 anos. Portanto, estas pessoas estiveram todas no BPA na mesma altura, nomeadamente nos anos 60 e 70. Como tal, não é difícil reunirmo-los, porque eles têm gosto em vir. Temos ali um colega com mais de 90 anos que veio de Lisboa. Portanto, isto é algo que as pessoas valorizam verdadeiramente pela amizade de nos voltarmos a encontrar”.
Na ocasião, foi lembrado o fundador e presidente da instituição, Arthur Cupertino de Miranda, que, para Francisco Ferreira, “era um grande homem”. “Trava-se de uma banca totalmente diferente e as pessoas eram tratadas com uma certa humanidade. Os colegas que estão aqui presentes têm, quase todos, mais de 40 anos em que estiveram no BPA, que foi uma banca que cresceu connosco, porque fomos nós que fizemos a instituição”, sublinhou o colaborador do antigo Banco Português do Atlântico.
Relativamente à importância da realização do certame, Francisco Ferreira enalteceu que “a nossa grande escola foi o BPA, não só em termos pessoais e de amizade, que foi importante, mas também, obviamente, em termos profissionais e isso fica sempre no coração das pessoas”, sustentando que “os colaboradores, de ano para ano, estão mais velhos e, desde 2019 até hoje, já perdemos 30 dos nossos colegas e isto, para nós, é um pouco nostálgico, porque aqui estão outros tantos que provavelmente para o ano também já não vão cá estar. Portanto, esta celebração não é mais do que um convívio e de uma forma de nos encontrarmos e de revivermos as coisas do passado”.