“A FREGUESIA VIVE COM ESTE EVENTO”

A Festa do Caneco voltou, no passado dia 5 de junho, ao Complexo Desportivo de Pedroso, local que foi palco deste evento até 10 de junho. Esta iniciativa, que foi idealizada pela União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo, reuniu as coletividades num evento, que aliou momentos culturais à boa gastronomia, com o objetivo de promover e divulgar as instituições deste território, as tradições e as suas gentes.

 

O Complexo Desportivo de Pedroso foi palco da Festa do Caneco, uma iniciativa idealizada pela União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo que, entre os passados dias 5 e 10 de junho, voltou a atrair milhares de pessoas.

No dia de abertura do recinto, a população teve a oportunidade de assistir ao espetáculo do Grupo de Instrumentos Musicais da Academia Sénior de Pedroso e Seixezelo, que antecedeu a atuação de Marcus. Já, no dia 6, foi a ver de José Pereira subir ao palco, animando a plateia.

Por outro lado, no dia 7, decorreu a 2ª edição da Noite Branca, que contou com o espetáculo de hip-hop da ANSE, seguindo-se os DJ’s The Fucking Bastards e Miss Bliss. No dia seguinte, a festa começou de manhã com o evento “Cicloturismo Solidário do Caneco”, prosseguindo à tarde com a iniciativa “Pedroso a Mexer”, protagonizada pelo ginásio MaduGym. À noite, a animação ficou a cargo do Grupo Coral da Academia Sénior, que antecedeu os espetáculos de Fernando Rocha, que roubou gargalhadas à plateia, e do DJ Manassas, que encerrou o recinto.

No dia 9, o cartaz foi inaugurado com o Torneio de Malha e Sueca, continuando à noite com espetáculo do Grupo de Dança da Academia Sénior de Pedroso e Seixezelo, que antecedeu as atuações de Tanya e do DJ Phill Mor.

O último dia do evento começou com o Passeio de Carros Clássicos e Antigos, continuando à tarde com a Final do Torneiro de Malha e Sueca e o Concurso de Sobremesas. Assim, a Festa do Caneco terminou com a atuação On Stage, seguindo-se Salsation com Marta Sá e o espetáculo musical de Daniel Fernandes.

Os momentos culturais, musicais e dançantes animaram, durante seis dias, a plateia, porém as barraquinhas também foram um dos pontos altos do certame, uma vez que atraíram milhares de pessoas. “Quando, em 2013, decidimos candidatar-nos à Junta de Freguesia, pela primeira vez, era uma grande mostra gastronómica que queríamos fazer. Depois, pensamos no nome e no modelo, mas a nossa ideia era muito essa, porque uma freguesia com tanto associativismo precisava de ter um momento de afirmação e de apoio para as coletividades. Esta festa foi desenhada, praticamente, em parceria com todas as instituições, que continuam connosco desde a primeira edição e naturalmente que só por falta de esperteza política é que alguém poderia dizer que isto é para promoção da Junta ou do presidente, porque esteve evento é para a promoção da cultura, do associativismo e, acima de tudo, para ajudar as coletividades a autofinanciarem-se para a atividade que desenvolvem durante o ano”, sublinhou Filipe Silva Lopes, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA.

A grande novidade do certame esteve relacionada com a Praça da Restauração. “Este ano tivemos a preocupação de melhorar muito a zona da restauração, com cerca de 600 lugares cobertos, que somando aos cerca de 400 lugares que os ranchos tinham, perfizeram cerca de 1000 lugares sentados, o que deu conforto às pessoas que nos visitam”, assegurou o autarca, salientando que “mantivemos o Caneco Bus e as atividades que vamos fazendo, como o Torneio da Sueca e da Malha, o Concurso de Sobremesas, o Cicloturismo e os Clássicos, com cerca de 200 carros inscritos, que é uma iniciativa que, de ano para ano, tem tido cada vez mais procura e tudo isto faz com que haja movimento e adesão por parte das pessoas”.

A nona edição da Festa do Caneco voltou a contar com a barraquinha permanente da Junta, onde estiveram presentes os membros do executivo e os funcionários da autarquia e, segundo o edil, “superou as expectativas”. “Este ano, se somarmos todos os dias, eu acho que esta festa atingiu uma dimensão que nos obriga a mais responsabilidades e, acima de tudo, a mudar e a pensar no que é possível fazer para este evento não cair na rotina e ser só mais uma festa, porque tem de ser a iniciativa à qual as pessoas gostam de ir e não uma festa qualquer”, ressaltou Filipe Silva Lopes, mencionando o sucesso da segunda edição da Noite Branca, que, apesar de a questão de as pessoas participarem com uma peça de roupa branca não estar consolidada, “é uma noite diferente, com mais animação e DJ’s, em que mudamos a decoração do recinto e colocamos iluminação e ornamentação alusiva e teve a particularidade de contar com a participação de muitos jovens e uma adesão bastante grande”.

Frisando que o balanço foi “extremamente positivo”, o presidente da União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo garantiu que “correu muito bem. Este ano, o nosso padroeiro, São Pedro, colaborou, porque houve a ameaça de chuva todos os dias, mas praticamente não choveu durante o horário do evento, o que fez com que contássemos com uma moldura humana brutal, o recinto cheio, as barraquinhas contentes e a faturar e mais do que tudo isto, que é muito importante, com o ambiente que se vive nesta festa, que é familiar, de convívio e de encontro, pois foi com esse objetivo que o festival foi criado e eu acho que, ano após ano, tem sido consolidado esse objetivo”.

Radiante e a pensar na última edição que organizará, Filipe Silva Lopes ressaltou a importância da continuidade da Festa do Caneco. “A freguesia vive com este evento e eu acho que, mais do que os ganhos das coletividades e da felicidade com que fico por ter criado este projeto junto com a minha equipa, é muito gratificante ver a comunidade de Pedroso e Seixezelo unida à volta desta iniciativa. As pessoas saem de casa e vêm ao Caneco, por isso quero agradecer-lhes pela participação, pelo entusiasmo com que olham para a Festa do Caneco e por, de ano para ano, dizerem que sim a este projeto, porque faz com que tenhamos a responsabilidade de fazer mais e melhor na próxima edição”.