ANTIGO EDIFÍCIO DAS FINANÇAS CLASSIFICADO PARA REABILITAÇÃO NO ÂMBITO DO PROGRAMA REVIVE

A Câmara Municipal da Ribeira Grande sublinhou que vários anos depois de mostrar preocupação com o estado de degradação do antigo edifício das Finanças, propriedade do Estado português, localizado na Rua Espírito Santo, contíguo à Igreja do Espírito Santo, o mesmo foi classificado para reabilitação, que se concretizará no âmbito do programa REVIVE – Reabilitação, Património e Turismo.

 

 

O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, explicou que “a nossa intenção era candidatar a reabilitação do antigo edifício das Finanças ao programa REVIVE – Reabilitação, Património e Turismo, o que foi agora conseguido. Assim, concretizamos o que defendemos desde 2013, pelo que será possível recuperar o edificado e contribuir para a salvaguarda do edifício que se encontra em avançado estado de degradação”.

O programa REVIVE é conduzido por uma equipa técnica que integra representantes da Direção-Geral do Património Cultural, da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, da Direção-Geral dos Recursos da Defesa Nacional e do Turismo de Portugal, I.P., contando, ainda, com o envolvimento dos municípios ao nível da localização dos imóveis.

O autarca salientou, ainda, que já tinha reiterado, há pouco mais de um ano, esta intenção no decorrer de uma reunião com o subdiretor-geral da Direção-Geral do Património Cultural, em Lisboa, que foi, mais recentemente, reforçada aquando da visita do deputado da Assembleia da República, Paulo Moniz, ao local.

Neste contexto a Câmara Municipal da Ribeira Grande esclareceu que “são as autarquias que asseguram, através das condições dos concursos, a salvaguarda do património classificado ou em vias de classificação e a adequação do tipo de exploração às necessidades de desenvolvimento de cada região. A recuperação do património com respeito pelos valores arquitetónicos, culturais, sociais e ambientais relevantes constitui, também, um pilar base do programa REVIVE. O modelo assenta na recuperação de imóveis públicos de elevado valor patrimonial, que não estão a ser usufruídos pelas comunidades e seus visitantes, através da realização de investimentos privados que os tornem aptos para afetação a uma atividade económica lucrativa, com vocação turística, nomeadamente, nas áreas da hotelaria, da restauração, das atividades culturais, ou outras formas de animação e comércio”.

“Estamos cientes de que o património imobiliário público constitui uma componente muito relevante da identidade histórica, cultural e social do país, e um elemento rico e diferenciador para a atratividade das regiões e para o desenvolvimento do turismo, motivos pelos quais pretendemos levar a efeito a reabilitação do antigo edifício das Finanças”, acrescentou Alexandre Gaudêncio.