ASSIC: ONDE O ENVELHECIMENTO GANHA UM PROPÓSITO, DIGNIDADE E UMA SEGUNDA CASA

Há 26 anos a dar vida e sentido aos dias da população sénior de Canidelo, a Associação de Solidariedade Social dos Idosos de Canidelo (ASSIC) tornou-se muito mais do que uma instituição de apoio social. Com respostas que vão desde o Centro de Dia ao Serviço de Apoio Domiciliário, a associação constrói diariamente um envelhecimento ativo, afetuoso e humano, ansiando a abertura da nova valência residencial. Em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA, Márcia Oliveira, psicóloga e diretora técnica da ASSIC, reforçou que “somos casa, somos família”, evocando os desafios, conquistas e o impacto do trabalho que é desenvolvido junto da população idosa.

 

 

Qual a importância do trabalho que é realizado na ASSIC?

Nós somos a referência para o público com que trabalhamos. Muitos deles nem família têm presente e, portanto, somos casa, somos a família das pessoas a quem prestamos o apoio necessário.

 

Qual é o impacto que as valências desta instituição têm na vida dos utentes?

Centro de dia é uma resposta muito completa. Portanto, os utentes estão todo dia connosco, nós temos 30 vagas em Centro de dia e é a valência com maior expressão na vida das pessoas e também na vida da associação. É aquela onde se alocam mais recursos também e para as pessoas é uma segunda casa, pois vêm de manhã e vão embora ao fim do dia e todas as atividades realizam-nas no centro. Depois temos mais duas valências, o Centro de Convívio, que são idosos mais autónomos, que ainda fazem a sua vida com alguma autonomia e vêm para cá só para socializar, logo, somos no fundo o meio que estimula o contacto com pares, com pessoas das mesmas idades e só no período da tarde. O Serviço de Apoio Domiciliário tem um carácter sempre de urgência, de necessidade extrema. Trabalhamos no âmbito de mais intimidade das pessoas, portanto, as higienes pessoais, mesmo numa fase em que a pessoa já está muito dependente, é um serviço urgente, necessário, diário, que tem que ser realizado, é inevitável. Temos duas equipas de apoio domiciliário, quer com pessoas que estão totalmente sozinhas e, como tal, somos nós que chegamos, que lidamos com a casa e com a pessoa no que toca a higiene, a medicação, ao pequeno-almoço. Temos esse sistema, mas também há pessoas que estão acompanhadas e nós só vamos mesmo para a higiene. Também, temos a entrega das refeições e em muitos casos somos a única visita do dia que o cliente tem, porque muitas vezes estão sozinhos ou a família está fora e querem estar em casa, estão em casa, mas estão isolados e, portanto, isolados num meio onde até há muita gente, mas isolados em casa e nós somos a única visita diária, portanto, além da entrega da refeição, há aquele contacto social, em que levamos a notícia, levamos os bons dias, vemos a carta que chegou de correio, logo, há um contacto também essencial, além do serviço que prestamos.

 

Neste Centro de Dia os utentes estão sempre muito ativos.

Nós temos uma estrutura de Centro de Dia que, primeiro, respeita aquilo que a Segurança Social indica, em termos de quarto pessoal e de recursos, mas claramente não é suficiente e nós temos um serviço muito além daquilo que é o protocolado. Temos mais funcionários, além disso, porque é preciso um apoio atividades de vida diária, como as idas às casas de banho e a alimentação. Nós temos atividades permanentes e apostamos muito nessas atividades, ou seja, além de termos uma animadora a 100 por cento em sala, temos serviços contratualizados específicos que nós não temos cá dentro, como fisioterapeuta e professor de pintura. Portanto, todas as áreas nas quais nós não temos uma pessoa integrada, no fundo vamos ter serviços contratualizados e, pontualmente, temos yoga, música, ou outro tipo de atividades que façam sentido para o grupo. As atividades são sempre feitas de acordo com os interesses dos utentes, partem sempre deles e daquilo que eles gostam e querem fazer, o que faz a diferença na adesão deles às atividades. Logo, nós temos um plano de atividades, mas depois estamos sempre muito disponíveis para as ideias do grupo. A nossa relação principal é com o utente, mas nós envolvemos muito as famílias, nomeadamente em épocas festivas, em atividades, mesmo aqui no centro nós fazemos um contacto muito próximo com a família. Não há aquela ideia de que é o depósito, nós não permitimos que chegue a essa ideia. Portanto, as famílias, nós trabalhamos com as famílias, não trabalhamos só com o utente e há essa perceção por parte das famílias com quem lidamos. Nós temos muito poucas pessoas sozinhas e a maior parte dos nossos utentes têm família. Agora, as distâncias encurtam-se. Nós temos famílias que estão fora do país e que mantém uma presença constante e para isso também têm sido muito importantes as redes sociais, porque nós partilhamos muitas das atividades que fazemos e as famílias muitas vezes vêm e até comentam com os utentes. Como tal, há uma maior partilha com a comunidade que vai muito além do utente estar, apenas, integrado na associação.

 

As visitas ao exterior são recorrentes?

Nós fazemos várias saídas ao exterior, por vários motivos. As mais comuns são a convite de parceiros locais e, nomeadamente, vamos muitas vezes à escola, participamos nos eventos da comunidade, romarias, encontros com outras instituições. Depois temos aquelas saídas culturais a locais que, às vezes, eles veem na televisão e querem conhecer como museus, teatros. Depois há aquelas saídas anuais, nós gostamos de fazer um piquenique ao ano e, por volta de setembro vamos às vezes almoçar fora, ou lanchar fora, que eles adoram. No fundo, até há hábitos que eles tinham com mais autonomia e nós mantemos cá. Depois, há um passeio anual também, que este ano é a Viana do Castelo, que não é exclusivo aos utentes do Centro de Dia. Portanto, nós juntamos a comunidade. Logo, há atividades que são só para eles nos dias que cá estamos, mas depois também abrimos outras atividades às famílias. Mas, de todo, não somos muito fechados, não estamos sempre aqui, pois nós temos carrinhas também que nos permitem essa liberdade. Claro que, nem sempre vamos com o grupo todo, não é possível, mas, ainda recentemente, eles foram à Feira dos Carvalhos, por exemplo, pois nós aproveitamos muito tudo o que são saídas. Portanto, há muita ligação com o exterior. Os nossos utentes são extremamente assíduos e nunca faltam, porque nós conseguimos criar-lhes um propósito. O grupo é muito participativo e, de facto, nós tentamos também criar essa noção de que eles são úteis, de que estamos à espera deles, de que eles valem, de que eles têm um lugar aqui. A equipa é pequena, o grupo também não é grande e, portanto, nós temos um trabalho generalizado aqui e cada utente não é apenas um utente, pois todos se conhecem e sabem o nome uns dos outros e, como tal, são tratados na sua individualidade. Nós conhecemos famílias e temos contactos muito próximos, logo, nós conhecemos efetivamente as pessoas, portanto, acho que é por isso que também se sentem bem aqui.

 

Mencionou, anteriormente, que a ASSIC é a segunda casa dos utentes. Acredita que também é a segunda casa de todos os colaboradores?

Sim, também é a nossa casa. A equipa é muito dada à sua missão de cuidar e, portanto, não é um sacrifício para ninguém, nem para os utentes, nem para quem cá trabalha e esse é o propósito, porque quem vem trabalhar para cá, tem de vir com essa disposição. Os dias não são iguais e, como tal, o trabalho não pode ser rotinado e não podemos ter funcionários que só cumprem um horário, fazem uma única função e desligam. Aqui é muito difícil esse desligamento, pois tem de haver um apego à causa, à pessoa, porque de outra forma não é possível. Também, se a pessoa não vier com esse propósito, fica frustrada, porque não consegue fazer o seu trabalho. As pessoas também pedem muito esse apego e há uma familiaridade que se cria. Aliás, nós temos casa aberta para as pessoas que se queiram inscrever em lista de espera e não marcamos visitas, para que as pessoas também sintam esse conceito de casa. Também por uma questão de transparência, porque também há muita dúvida sobre estas instituições, de que se passa uma imagem que muitas vezes não é e, portanto, trabalhamos mesmo de porta aberta, pelo que as pessoas podem vir a qualquer momento, na condição de visita.

 

Acredita que é cada vez mais importante envelhecer com um propósito?

Sim. Nós dignificamos o envelhecimento, porque a sociedade tem muito o estigma sobre o envelhecimento e as perdas que traz e foca-se muito nessas perdas. É óbvio assumir-se que há perdas, que há transformações, porque o tempo é o que é, e a idade, e não negamos isso, mas tentamos que as pessoas, no que é o seu potencial, continuem a estar ativas, muitas vezes até a descobrir talentos que nunca tinham descoberto, atividades que nunca tinham feito, dando a si próprias oportunidades que nunca tinham dado. Posso dizer-lhe que nós temos muito esse relato por parte de quem cá está, que faz coisas que nunca fez na vida, porque também nunca se proporcionou dessa forma, pois outras idades têm outros desafios. É certo que têm dificuldades de outra natureza, porque não andam tão bem, ou porque têm problemas de saúde, mas podem aproveitar o tempo para fazer atividades como as que fazem diariamente. Eles vivem o tempo com outra tranquilidade que nós não vivemos, pelo que eles relativizam de outra forma e vivem o tempo de outra forma. E, portanto, quem se disponibilizar a entender o envelhecimento dessa forma, não vê só do lado negativo e das perdas. Nós temos uma iniciativa ao ano, que é a produção de um calendário, que cumpre esse propósito dos mitos sobre o envelhecimento serem revertidos. O objetivo é sempre mostrar outros lados do envelhecimento, que é possível divertirem-se, é possível terem relações de amigos e saírem. Portanto, revertemos toda aquela ideia de perda e de isolamento do envelhecimento. Já fizemos quatro edições do calendário e fotografamos toda a gente, com a dignidade que a idade merece. Todos com os seus problemas e a promessa é sempre essa, que as pessoas vejam além do envelhecimento enquanto perda. Nós apostamos muito aqui na disposição, na imagem, nas atividades, na imagem para fora e nas redes sociais e fazemos trabalhos fotográficos com eles, fantásticos, sem nunca lhes retirar a dignidade. Por exemplo, nós festejamos muito o Carnaval, mas para a idade deles, para a dignidade deles, pois não forçamos uma infantilização, só para ficar engraçado, porque é mais para criar memórias, que os valorizem.

 

É importante manter o nome da associação ativo?

A ASSIC sempre fez muito artesanato e nós, ultimamente, temos apostado em peças de gesso perfumado que temos à venda não só na nossa instituição, como em floristas e em cabeleireiros. A ideia é divulgar o nome da associação e que a pessoa entenda que ao oferecer está também a contribuir para uma causa. Nós, de facto, também temos toda esta casa para manter e temos o lar em construção e, portanto, tudo o que fizermos, embora é óbvio que são migalhas para o nível de despesas que nós temos, é positivo. Depois, também, permite-nos manter a ligação às pessoas, manter o nome da associação ativo, para não ficarmos parados, não ficarmos esquecidos, não ficarmos fechados. Também é com essa intenção, pois às vezes não é só a rentabilidade que aquilo tem, porque na verdade a rentabilidade é muito pouca, é mais a ligação. Portanto, é o gesso, mas já foi e é muitas vezes a costura. Por exemplo, nós no ano passado fizemos uns manjericos também na altura do São João, que foram um verdadeiro sucesso, sempre com alguma parte do trabalho dos idosos, mas com um ar completamente comercializável, não é como ficar. Eles fazem o que conseguem fazer, mas nós assumimos que melhoramos ou que fazemos em cima do que está feito, até ficar uma coisa comercializável, pelo que temos feito essa ligação ao mercado comercial. Também já fizemos parcerias com alguns negócios aqui de Canidelo de fazer montras, porque eles como fazem muitos trabalhos dentro de portas também não são tão vistos como fora e temos empresas que são amigas da associação e que em alturas festivas nos convidam para fazer as suas montras. Portanto, não estamos só fechados e tem de haver estas ligações e este trabalho em rede, que é útil para a imagem, para o nome da associação, para o trabalho que fazemos e tem alguma rentabilidade em alguns casos, como no caso do gesso e dos manjericos, porque as pessoas sabem que é nosso e não esquece o nome, porque, na verdade, em termos de vagas, nós estamos lotados, mas se nos fecharmos, nós podemos continuar a fazer um excelente trabalho, contudo ninguém se lembrará da ASSIC e ninguém saberá, por isso, nós temos sempre muita necessidade de mostrar que estamos aqui fora daqui, porque nós temos uma lista de espera imensa, mas não conseguimos, de facto, dar a resposta a toda a gente.

 

Como é que descreve os seniores de Canidelo?

Relativamente aos que nos chegam, a visão não é tão negativa como aquela que é mais divulgada comumente na sociedade. Quem nos chega é sempre através das famílias que nos procuram e que querem o melhor para os pais. Ou vêm cá numa fase em que os pais já denotam até mais questões de saúde mental, como esquecimentos, que esse ainda é o problema que leva à redução da autonomia mais rápido, pois não vem cá quando é um problema motor. Portanto, o que faz mais os familiares procurarem os serviços é a questão das demências iniciais, esquecimento e os alertas médicos para integrar os familiares em instituições, tendo em vista a estimulação cognitiva. Portanto, nós não acedemos ao idoso isolado, excluído, sozinho, pois esse não vem. Nós acedemos às famílias que querem o melhor para os pais, que querem uma solução e que também as vidas profissionais não permitem e, portanto, querem garantir qualidade de vida aos seus pais, aos seus sogros, às pessoas idosas, aos avós. Portanto, não temos a ideia de pessoas tão sozinhas. Haverá, mas nós não temos esse acesso. As pessoas acham que quem cá está não tem ninguém. Há sempre este mito, mas nós temos cá quem quer que os pais e que os familiares, tenham o melhor serviço possível, pelo que todas as pessoas nos chegam por essa via. Ninguém nos chega de uma forma absolutamente carenciada, isolada, com todos os problemas sociais, essa realidade não nos chega.

 

26 anos já passaram. Como é que imagina os próximos 26 anos da instituição?

Nós até estamos numa fase até promissora, porque temos a obra em curso e que vai permitir implementar uma resposta que é muito procurada e muito necessária na comunidade, que a ERPI, com 42 camas. Portanto, nós vamos poder ter a valência residencial, o que vai colocar a instituição também num outro ritmo de funcionamento. Possivelmente teremos a nova valência a arrancar e as novas instalações, mas teremos de manter estas também, porque a lista de espera é muito extensa e, como tal, vamos conseguir dar uma resposta mais abrangente. O serviço que, possivelmente, terá mais mudanças ao longo dos anos será o apoio domiciliário, que eu gostaria que também nos próximos 26 anos acontecesse é que fosse alargado além das valências que tem atualmente. Nós fazemos higienes, fazemos entregas de refeições, não temos capacidade para fazer mais, nem em termos de protocolos de licenciamento, mas no apoio domiciliar há muita coisa a fazer no futuro. As pessoas querem ficar em suas casas, mas têm de ter serviços de acompanhamento no domicílio. Tem de haver apoio noturno, tem de haver apoio diurno, tem de haver acompanhamento, que não há como, neste momento, uma instituição como nós garantirmos. Não há estimulação cognitiva no domicílio, não há uma série de valências que no domicílio podia existir, se trabalhássemos de outra forma, e também aliviaria de alguma forma as instalações que não esticam, porque nós não podemos estar sempre a aumentar indefinidamente. Logo, se nós pudéssemos trabalhar no domicílio de outra forma, se pudéssemos ter, por exemplo, animação sociocultural no domicílio, mas era preciso que tivéssemos apoios financeiros para isso. Eu acho que o futuro terá de ser por aí, porque nós nunca vamos ter vagas residenciais para toda a gente e se as pessoas conseguirem ter em casa um pouco daquilo que seria numa instituição, porque, hoje em dia, por exemplo, quem tem demência, através de uma instituição como nós, não consegue ter em casa muitos serviços. Nós fazemos entrega de refeição, mas e se pessoa não comer sozinha? Faz sentido ter uma pessoa a acompanhar, ter alguém, porque os nossos serviços, também as equipas que fazem as higienes, fazem entregas de refeições, são serviços de prestar o serviço e sair. Portanto, nós ainda não temos a possibilidade de ter num turno do dia uma pessoa na casa de alguém e isso fará mais sentido com o tempo, digo eu, que tem de haver uma maior abrangência, uma diversificação dos serviços de apoio domiciliário, porque as valências que nós trabalhamos estão sem revisão há muitos anos, por parte de quem tutela, por exemplo, os centros de dia ainda é suposto serem só para pessoas ativas. As questões das demências começaram o ano passado a ser reconhecidas. No fundo, a Segurança Social reconhece que existe a situação, mas não há nenhuma medida, não há nada de efetivo. Para as vagas que nós temos protocoladas, se provarmos que há doença, há demência, há um ligeiro acrescento no valor mensal do apoio, mas isso não se traduz em mais funcionários, em mudanças radicais no funcionamento. Contudo, no futuro a valência residencial será sempre a valência residencial, com tudo o que permite, mas a aposta maior vai ter de ser no apoio domiciliar, senão não há resposta, porque nós também com 42 camas, só vamos dar resposta a 42 pessoas, não é possível fazermos muito mais, ou seja, ficamos mesmo confinados à nossa realidade. O apoio domiciliar ainda era aquilo que nos dava maior abrangência de atuação se fosse noutros moldes, por isso acho que é por aí o caminho.

 

Quais são as suas perspetivas para o futuro e as suas ânsias para a instituição?

Nós estamos numa fase realmente de grande crescimento. Estamos também a viver esse encanto, depois de 26 anos a lutar por uma causa que só agora foi concretizada e estamos a digerir essa realidade. Mas, de facto, nós também temos uma relação muito boa com a comunidade e há a expectativa no futuro de que nós nos implementemos cada vez mais no território. Portanto, tudo o que surja, até em termos de intervenção, de novidade, de inovação, que consigamos acompanhar e implementar, porque de facto, o território também está numa fase muito promissora. Também temos muito apoio do município, que também pensa muito estas questões do envelhecimento e, portanto, é um parceiro, é um parceiro de recursos e temos o Plano do Envelhecimento, agora, que é uma ferramenta até relativamente recente e que vai contemplar o apoio às instituições. Mas, eu acredito que se o município continuar a pensar nestas questões, o futuro será promissor, até na panóplia de atividades e de serviços que possamos vir a ter. Os desafios são garantidos que vão acontecer.

 

Qual é a mensagem que gostaria de transmitir?

O envelhecimento tende a ser encarado com mais naturalidade, como outras fases da vida e é muito essa a mensagem, que o envelhecimento é uma fase da vida que há muito a fazer, que deve ser vivida com dignidade e nós muito gostaríamos de ser uma referência nessa missão de dignificar o envelhecimento, como uma fase inevitável, mas que também tem de ser realmente vista como positiva. Portanto, uma sociedade que envelhece é uma sociedade com qualidade, temos é que realmente trabalhar nessa qualidade, mas muito gostaríamos de ser vistos, realmente, como uma referência de boas práticas, de bom trabalho, em que as pessoas se sintam bem, e uma grande família. Logo, continuar aqui a mobilizar a comunidade em torno desta causa.

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