CANDIDATURA DA PROCISSÃO DE TERCEIROS AO PATRIMÓNIO IMATERIAL APRESENTADA AO PÚBLICO

Decorreu no passado dia 4 de outubro, no Museu Vivo do Franciscanismo, a apresentação da candidatura à inscrição da Procissão de Terceiros da Ribeira Grande no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

A sessão, que foi presidida pela Diretora Regional da Cultura, teve início com uma breve contextualização da presença Franciscana nos Açores e, em particular na Ribeira Grande, por Duarte Chaves, Investigador do CHAM – Centro de Humanidades, seguindo-se uma apresentação acerca do processo da Candidatura, a cargo de Carla Ferreira, técnica superior da Direção Regional de Cultura. Foi também exibido um vídeo com testemunhos de pessoas ligadas ao meio religioso e cultural, acerca da Procissão de Terceiros.

Em representação da Câmara Municipal da Ribeira Grande, esteve presente o vereador José António Garcia, responsável pelo pelouro da Cultura, que se referiu a esta candidatura como “mais um passo na valorização de tão precioso legado, como é o caso da Procissão de Terceiros da Ribeira Grande”. Por outro lado, o autarca referiu-se ainda à forte adesão popular a esta Procissão como mais um fator determinante para o sucesso da candidatura, não esquecendo que “esta é também a única forma de proteção legal do Património Cultural Imaterial, juridicamente válida, a nível nacional”.

A igreja do antigo convento dos frades franciscanos, de invocação a Nossa Senhora da Guadalupe, fundado no século XVII, está desde meados do século XIX na posse da Santa Casa da Misericórdia que, anualmente, no primeiro domingo da quaresma, promove a Procissão de Terceiros.

A criação do Museu Vivo do Franciscanismo decorre de um Contrato de Cedência de Utilização, assinado em 26 de maio de 2011, entre a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande e a Câmara Municipal da Ribeira Grande, com os objetivos de musealização do espaço e divulgação da sua história patrimonial.