Renato Pinto Ribeiro, Vereador da Câmara Municipal da Trofa
“20 ANOS DE TROFA. VALEU A PENA!
Escrever sobre os 20 anos da Trofa não é fácil. Apesar de já terem passado duas décadas sobre essa data histórica e emotiva, que mudou para sempre os destinos da Trofa, 19 de novembro de 1998, não conseguimos ainda alcançar o distanciamento afetivo que nos permita ver este dia, apenas como um facto histórico.
A minha ligação à criação do concelho da Trofa é intrínseca. Primeiro, porque sou trofense, defensor e praticante diário de um sentimento que só quem é verdadeiramente da Trofa sente e defende, o nosso orgulho bairrista, personificado no hino “eu sou da Trofa e a Trofa é minha”.
Depois, porque sou, desde 2013, Vereador da Câmara Municipal da Trofa, cargo que ocupo com espírito de missão e de serviço à causa pública e, principalmente, porque pude contribuir enquanto elemento da Comissão Promotora Trofa a Concelho, convidado em 1997, para a concretização do que viria a ser o sonho tornado realidade, a aprovação em Assembleia da República, da proposta de criação do concelho da Trofa.
À data, todos os apoios para a nossa causa eram poucos, e fui muitas vezes o interlocutor, como líder do núcleo local do CDS (S. Matinho de Bougado e Santiago de Bougado), entre a Trofa, neste caso, os membros da Comissão Promotora Trofa a Concelho, e os deputados da bandada do CDS na Assembleia da República.
Para chegarmos ao feliz desfecho que todos assistimos a 19 de novembro de 1998, foram necessários anos de conversações e diligências, junto dos vários partidos representados na Assembleia.
Dessa época, guardo boas recordações de várias viagens a Lisboa e a Coimbra, para reuniões, algumas delas, bastante difíceis.
Infelizmente, por impedimentos profissionais, tive que acompanhar à distância, pela Rádio, os vários momentos do dia mais longo da história da Trofa.
Os minutos que antecederam a votação no Parlamento, foram quase insuportáveis. Mas toda a nossa ansiedade desvaneceu-se depois na explosão de alegria que uniu os dez mil trofenses que foram “a Lisboa buscar o Concelho”.
A partir dessa hora, foi só preparar a festa, que se realizou no centro da cidade da Trofa, à chegada da “caravana de Lisboa” e que culminou numa vitela assada no Parque Nossa Senhora das Dores, curiosamente uma tradição que permanece até hoje, agora organizada pela Câmara Municipal da Trofa.
Volvidos 20 anos sobre estes acontecimentos, podemos concluir que o desígnio da autonomia administrativa foi alcançado. Nem tudo está feito, mas a Trofa de hoje é bem diferente da Trofa de 1998. O nível de desenvolvimento, de qualidade de vida e de infraestruturas é digno de um concelho do século XXI, e tenho a honra de ter contribuído para esta mudança profunda e definitiva, nos últimos cinco anos, em áreas como a cultura, o turismo, o desporto, a juventude, e o ambiente.
Foi um trabalho difícil, mas muito assertivo, que nos permitiu investir onde realmente interessa, nas pessoas, na melhoria da qualidade de vida e na dignificação do nosso património, da nossa cultura e do nosso associativismo, pilar fundamental do nosso investimento na área do desporto.
Atualmente, o envolvimento dos trofenses continua, a cidadania e a participação dos cidadãos na vida autárquica, são para nós, Executivo Municipal pedras angulares de uma estratégia de desenvolvimento harmonioso.
Quanto ao futuro, só posso desejar que esteja à altura das expectativas de todos os trofenses, que em breve concretizarão mais um sonho, talvez o mais importante, destes 20 anos, a construção dos Paços do Concelho da Trofa.
Perante este percurso de 20 anos do mais jovem Concelho de Portugal, só posso concluir que VALEU A PENA A CRIAÇÃO DO CONCELHO DA TROFA!”
Alberto Fonseca, Presidente PSD Trofa
“Olá, o meu nome é Trofa e tenho 20 anos”
Olá, o meu nome é Trofa e tenho 20 anos. A minha vida não tem sido fácil, mas posso dizer que sou muito feliz.
O meu parto não foi normal. Diria que foi mesmo muito doloroso. Ao contrário de vós, apesar de já estar preparada para nascer, tive de esperar e lutar durante muitos anos para sair da barriga do meu pai, pois ele não queria perder um bem tão precioso como eu. Há quem me chame um diamante. Bem… eu até gosto…
A minha infância também foi muito conturbada, pois tive de aprender tudo sozinha, ninguém me ajudou.
Estive durante 3 anos a gatinhar, a conhecer este novo mundo. Depois, comecei a dar os primeiros passos e a crescer. Continuei a crescer, a crescer e não tenho parado desde então. Tenho crescido tanto que já começo a fazer inveja a algumas das minhas amigas.
Como todas as crianças não tenho tudo o que quero, mas tenho muito. Tenho um pavilhão gimnodesportivo onde posso praticar desporto, uma piscina espetacular, uma casa da cultura, das melhores escolas que existem no país e fui crescendo à medida que o saneamento básico também crescia… ah e tenho boas estradas para ir onde quero, uma estação de comboios moderna, para além de me sentir sempre muito segura em qualquer lado. Mais recentemente, tenho muitos mais sítios novos onde me posso divertir e contactar com a natureza: tenho uma alameda e parques lindíssimos onde posso passear, brincar, fazer muitas atividades e receber as minhas amigas com muito orgulho.
A maior parte das minhas amigas já nasceu há mais de 200 anos (algumas há 500 e 700 anos) tenho poucas amigas da minha idade. Por isso, a maior parte delas não compreende as dificuldades da adolescência, pois já passaram por isso há tanto tempo que já nem se lembram. Isto não é fácil. Posso dizer que tenho tido sorte. Mas a sorte… dá muito trabalho.
Infelizmente, ainda não tenho tudo o que queria. Gostava de ter o Metro e variantes para poder ir ter com as minhas amigas de longe sem perder tanto tempo. Aborrece-me desperdiçar tanto tempo nas deslocações, podia estar a fazer coisas bem mais interessantes.
Mas tenho uma novidade para vos contar: apesar de ainda não ter casa sei que já estão a construir uma nova para mim. E já sei que será espetacular! Top! Dizem que deve demorar 2 anos a ser construída. Mal posso esperar. Quero ver-vos a todos na inauguração.
Nestes 20 anos muita coisa mudou e melhorou desde que eu nasci. Tenho a certeza que muitas mais vão melhorar nos próximos 20.
O meu nome é Trofa e tenho 20 anos. A minha vida não tem sido fácil, mas posso dizer que sou muito feliz.”
Joaquim Monteiro, Presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Trofa
“O ponto de viragem”
O dia 19 de novembro de 1998 assinala um ponto de viragem para todos aqueles que guardam a Trofa no seu coração. Um momento inesquecível para os milhares de trofenses que rumaram a Lisboa com o objetivo de trazerem o Concelho na bagagem, mas também não menos inesquecível para os restantes milhares que por cá ficaram aguardando impacientemente o desfecho da votação na Assembleia da República. Ao cair da noite, o “sonho” tornou-se realidade. Apesar do voto contra do Partido Socialista, a autonomia concelhia viria a ser alcançada com os votos favoráveis dos partidos CDS-PP, PSD e PCP. Este foi o dia da emancipação das freguesias que compõem hoje o concelho da Trofa.
Apesar das adversidades que dificultaram a concretização deste “sonho”, os trofenses e a “Comissão Promotora da Trofa a Concelho” agigantaram-se na sua luta, cujo desfecho culminou num dia glorioso para todos os que assumem a Trofa como a sua grande paixão.
Com o boicote e a oposição de Santo Tirso, os trofenses sentiram inúmeras dificuldades para verem deferidos os pedidos de serviços e licenciamentos que apresentavam à Comissão Instaladora, em funções à época. Apesar de todas estas vicissitudes, a Trofa e os trofenses uniram-se e os seus projetos ganharam visibilidade. Impunha-se, com urgência, o incremento da qualidade de vida dos trofenses. Inicia-se, então, a construção das redes de abastecimento de água ao domicílio e de saneamento, a requalificação de espaços públicos, a pavimentação das ruas e passeios, a requalificação do parque escolar, o apoio ao movimento associativo de excelência, cultural, desportivo e social, entre muitas outras iniciativas que continuam a marcar a nossa agenda diária.
Apesar de, ao longo destes 20 anos, terem sido realizadas muitas obras, entre as quais destaco a Ligação e a Requalificação dos Parques Urbanos de Nossa Senhora das Dores e o Parque Dr. Lima Carneiro, o Parque das Azenhas, a Alameda da Estação e a Requalificação do Edifício da Antiga Estação, reconheço que os trofenses merecem o nosso contínuo envolvimento na satisfação das suas necessidades e anseios. Nesse sentido, recordo que existem duas obras prioritárias e urgentes para o desenvolvimento do nosso concelho, bem como da região onde nos integramos, a saber, a construção do prolongamento da linha do Metro do ISMAI até à TROFA e a construção da Variante à Estrada Nacional 14. Ao longo dos anos a realização destes projetos estruturantes tem sido marcada por avanços e recuos com responsabilidades de todos aqueles que tem nas suas mãos o poder de decisão. A espaços revestem-se de meras promessas de campanha, recheadas de apresentações públicas, que apenas servem de alimento momentâneo à imprensa local e nacional. Atualmente temos as pessoas certas à frente dos destinos do nosso Concelho, as quais têm lutado até à exaustão no sentido de conseguirem que estas obras se realizem. Confio plenamente neles, na sua dedicação e empenho, bem sempre na sua vontade de alcançar sempre o melhor para a Trofa, como têm revelado, dia após dia, desde a sua vitória nas Autárquicas de 2013.
Na passagem deste Vigésimo Aniversário da criação do Concelho da Trofa não poderia deixar de mencionar algumas entidades/organismos que ficarão eternamente ligados a criação do Município da Trofa.
- O jornal “O Trofense”, fundado por Joaquim da Costa Azevedo, onde se escreveu pela primeira vez “Trofa a Concelho”, um sonho de muitos trofenses.
- “A Comissão Promotora do Concelho da Trofa”, inicialmente constituída por elementos eleitos pelas Assembleias de Freguesia de S. Martinho de Bougado (1989) e de Santiago de Bougado (1990), a qual iniciou todo o processo e o conduziu à tão desejada autonomia administrativa. Desde 1989 até 1998 esta comissão, que com muito bairrismo e determinação, trabalhou afincadamente e se desdobrou em deslocações a Lisboa, a fim de reunir com os dirigentes parlamentares dos partidos políticos, e também em permanente contacto com os responsáveis autárquicos das oito freguesias, que viriam a constituir o Concelho da Trofa, para que as Assembleias de Freguesia se pronunciassem em prol do novo Município.
- A Comissão Instaladora do Município da Trofa. Após a criação do novo Município da Trofa, constituído pela área das freguesias de S. Martinho de Bougado, Santiago de Bougado, Covelas, Muro, Alvarelhos, Guidões, S. Romão do Coronado e S. Mamede do Coronado, a Comissão Instaladora ficou com as competências de elaborar um relatório onde constasse todos os bens, direitos e obrigações a serem transferidos do concelho de Santo Tirso, para o concelho da Trofa, promover todas as ações necessárias à instalação dos órgãos do novo Município e assegurar a sua gestão corrente. A Comissão Instaladora, manteve-se em funções até às Eleições Autárquicas de Dezembro de 2001.
Termino dizendo que o meu maior anseio é que as crianças e os jovens trofenses, tal como nós, nunca deixem de sentir o “Orgulho Trofense”, se identifiquem com os nossos costumes, valores e tradições, os quais engrandecem e diferenciam o nosso querido concelho. É dignificante que nos quatro cantos deste país e por todo o mundo se fale sempre da Trofa pelas melhores razões.”
Luis Cameirão, presidente do Partido Socialista da Trofa
“Fazer um balanço é tão fácil e tão difícil como responder a uma só pergunta – Valeu a pena?”
“Num país de administração altamente centralizada, a criação de novos municípios constitui uma raridade só comparável ao avistamento de um unicórnio. Todavia, o povo trofense, numa luta persistente de décadas, conseguiu o seu unicórnio e, deu início ao cumprimento de um sonho de autodeterminação que hoje leva vinte anos.
Pedem-se, enquanto presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista e cidadão trofense que faça um balanço destes vinte anos. Pouco tempo no friso histórico do municipalismo português, uma eternidade para um povo e um território ávido de mudanças, ávido de soluções, ávido de desenvolvimento socioeconómico e humano.
Fazer um balanço é tão fácil e tão difícil como responder a uma só pergunta – Valeu a pena?
A resposta não pode deixar de ser clara e inequívoca, SIM, valeu a pena.
Com a criação do município foi possível recentrar as opções políticas nos seus destinatários efetivos, o povo e território da Trofa, algo que não acontecia ao tempo da pertença ao concelho de Santo Tirso. Com a criação do município, foi possível dar um salto qualitativo e quantitativo no investimento municipal em infraestruturas de água, saneamento, vias públicas e políticas sociais. Com a criação do município da Trofa deu-se corpo a uma identidade muito própria, diversa dos municípios vizinhos, assim fazendo um povo mais feliz.
Todavia este balanço, necessariamente positivo, não nos pode fazer esquecer o muito que falta fazer, ainda mais importante, o muito que foi mal feito nem o muito que deveria ter sido feito e não está sequer iniciado.
Subsistem problemas, estrangulamentos e conflitos que em muito penalizam o dia-a-dia da vida dos cidadãos da Trofa e que só a incapacidade técnica e política de uns e a irresponsabilidade teimosa de todos não permitiram resolver. A não determinação dos limites geográficos com o concelho de Santo Tirso é causa de inúmeras dificuldades para os habitantes e operadores económicos que se situam nas áreas indefinidas. A não transferência do arquivo municipal, na parte que pertence ao território da Trofa tem sido também fonte de inúmeras dificuldades, descriminação é um verdadeiro impedimento no acesso dos cidadãos à documentação administrativa como é seu direito legal. A tudo isto acrescem reclamações e demandas judiciais entre o município da Trofa e Santo Tirso, completamente desprovidas de sentido e que apenas a pequenez humana dos protagonistas impõe.
A criação de um novo município é muito mais que um decreto-lei, a criação de um município é uma materialidade que necessita ser construída todos os dias e para os quais é necessário empenho, competência e recursos humanos e financeiros. Ora, o dia um do município da Trofa foi e continua no essencial a ser o dia zero no que toca à mobilização de recursos. Iniciamos a longa caminhada da autonomia sem cajado nem farnel, equipados apenas de sonhos.
Competia aos executivos municipais da Trofa nos últimos vinte anos demonstrar perante os governos centrais a emergência e necessidade de implementar um conjunto de políticas de discriminação positiva que permitissem a acelerar o desenvolvimento do concelho nas áreas em estava deficitário pelo abandono sistemático a que estava votado pro Santo Tirso. Ordenamento do território, urbanismo, água, saneamento, rede viária, ambiente, estrutura administrativa, Paços do Concelho, sedes de Junta de Freguesia. Tudo isto era incipiente, deficitário ou inexistente no dia 19 de novembro de 1998, para tudo isto era necessário ter assegurado planos autónomos de desenvolvimento e financiamento que teriam permitido resolver e melhorar sem endividar o novel município até ao limite do insano. Para isto foram incapazes e desatentos os executivos municipais, passados e presentes, mas pode e deve ainda fazer-se.
Vinte anos do município da Trofa. É dia de festa. E deve ser dia de festa. A felicidade deve ser sempre festejada. O dia 19 de novembro de 1998 foi sem dúvida o dia mais feliz dos trofenses vivos e das gerações que os precederam, estes vinte anos foram, também, sem qualquer dúvida mais felizes, apenas e só porque VALEU A PENA!.”
Isabel Cruz
Vinte anos depois….
Volvidos vinte anos da criação do concelho da Trofa podemos afirmar com toda a convicção que valeu a pena!
As gentes da Trofa detêm característica que as diferem dos demais concelhos que a envolvem.
Homens e mulheres que sempre pautaram a sua vida pelos valores do trabalho, da família, da solidariedade e da justiça! Uma verdadeira comunidade, simples mas ousada, humilde mas ambiciosa por atingir patamares mais altos de desenvolvimento. Uma comunidade que tem orgulho na sua pertença a este território! Tem vaidade em afirmar que é da Trofa!
Falar do povo trofense implica referir a garra e a dinâmica com que sempre lutaram por dotar a sua terra e os seus de mais e melhores condições de vida! Ser Trofense é uma forma diferente de estar na vida!
E foram estas as características que levaram um conjunto de cidadãos a interpretar a vontade de uma comunidade que se sentia oprimida, atrofiada por se encontrar integrada num concelho que não correspondia aos seus anseios.
A voz do descontentamento entrava, na década de oitenta, pela casa dos trofenses através das estações de Rádio ditas “piratas” (Rádio Clube da Trofa, Rádio Trofa e Rádio Alto Vale), e logo a seguir as televisões regionais, também “piratas”. Primeiro a TrofaTV, depois a TIT (Televisão Independente da Trofa) e finalmente, a TDM (Televisão de Entre Douro e Minho). Todos os dias à noite, durante muitos anos, os Trofenses sintonizavam os seus televisores para ouvirem aquelas estações.
Tive a felicidade de vivenciar este processo muito de perto.
Uma causa que uniu todos independentemente das suas convicções políticas. Todos a “puxar” para o mesmo lado, a pedir a independência, pois raros eram os melhoramentos realizados apesar dos elevados impostos pagos à Câmara de Santo Tirso.
E no dia 19 de novembro de 1998 o sonho tornou-se realidade! Nasceu o concelho da Trofa!
Uma vez criado o concelho urgia definir prioridades! As carências eram de tal ordem que tudo era prioritário; infra-estruturas básicas como a rede de água e saneamento, acessos, equipamentos culturais, desportivos, escolares, um sem fim de necessidades e anseios…
Apesar das dificuldades dos primeiros anos de vida, os resultados começaram a ser visíveis. Podemos mesmo afirmar que muitas críticas injustas existiram pois ninguém consegue em meia dúzia de anos fazer o que em muitas décadas ficou para trás!
Mas o povo da Trofa demonstrava uma ânsia em ver o resultado da sua luta no terreno. E cada um elegia a sua prioridade como mais importante! Compreensível face aos anos votados para o esquecimento mas impraticável para quem o geria, dar no imediato resposta a tantas carências!
Foram vinte anos difíceis e com alguns percalços pelo caminho. Nem tudo foi perfeito mas o saldo é positivo, muito positivo!
Hoje a Trofa mudou!
Com mais maturidade este concelho nos últimos cinco anos encontrou o seu equilíbrio financeiro e entrou numa rota de progresso que esperemos não mais volte a estagnar.
Em breve teremos a concretização de mais um sonho, a construção dos Paços do Concelho que marcarão para sempre a nossa autonomia e constituirão a marca do orgulho Trofense!
Os trofenses merecem! Merece cada um dos que integrou a Comissão Promotora e deu eco ao anseio de todos! Alguns já não estão no reino dos vivos mas a sua memória será para sempre preservada.
Nunca poderemos esquecer que são as pessoas os pilares que sustentam qualquer comunidade. São as condições de vida que se proporcionam às pessoas que definem os melhores territórios para se viver. E os trofenses jamais irão abdicar de lutar, pugnar por uma melhor qualidade de vida para si e para os vindouros. Esta exigência contínua, que passa de geração em geração irá projectar certamente o nosso concelho na lista dos melhores sítios para se viver e ser feliz!