Acreditando que chegou “o momento e a hora de servir, verdadeiramente, a causa pública”, Jorge Castro é o candidato à Assembleia da União de Freguesias de Grijó e Sermonde, pela Aliança Democrática, que junta o Partido Social-Democrata (PPD/PSD), o Centro Democrático Social (CDS) e o Partido Popular Monárquico (PPM). Relevando, em entrevista ao AUDIÊNCIA, que considera o trabalho do atual executivo “um marasmo”, o social-democrata afirmou estar convicto de que pode “construir um futuro melhor”. Neste âmbito, o candidato enalteceu que, uma vez eleito, como espera, pretende requalificar as infraestruturas, promover o intercâmbio entre as associações e escolas, requalificar os espaços verdes, implementar um parque para as autocaravanas e dinamizar a cultura.
Quais são as principais motivações e porque decidiu candidatar-se ao cargo de presidente da Assembleia da União de Freguesias de Grijó e Sermonde?
A principal motivação deve-se a ter chegado o momento e a hora de servir, verdadeiramente, a causa pública. O meu sentimento e da minha equipa define-se numa palavra: responsabilidade. Entendo que é urgente assumir um compromisso com os grijoenses e sermondenses e tenho uma forte convicção de que posso construir um futuro melhor, fazer mais, diferente e melhor, trabalhando para o crescimento e para o desenvolvimento económico e, sobretudo, para a resolução das carências mais marcantes da nossa terra. Sobretudo, ser um presidente mais presente e mais próximo da população, que é, assim, que os autarcas devem ser e não de gabinete.
Como vê a evolução e o trabalho que o atual executivo tem realizado na União de Freguesias ao longo dos últimos oito anos? O que teria feito de diferente?
O trabalho do atual executivo é um marasmo. Redunda nas diretrizes de Gaia e na sombra do trabalho social e cultural, desenvolvido pela paróquia, quer na estrutura residencial, quer nas lides de Gaia, por exemplo. Neste mandato 2017-2021, estive na oposição, pela bancada do PSD, e foram colocadas muitas questões, mas as respostas foram nulas. Fizemos propostas para essas questões, por exemplo: a legalização das casas da urbanização da Quinta Amarela; a requalificação das ruas da Relva, dos Lagos, da Chamusca e da fonte da Ameixieira, entre outras; a iluminação pública; a instalação do multibanco; a manutenção dos espaços verdes; assim como o rigor e a transparência no orçamento e na prestação de contas, entre outras mais. Continuamos sem resposta para muitas delas. É a primeira vez que eu me estou a candidatar a presidente de Junta de Freguesia, mas teria desenvolvido uma relação de proximidade com a população, as escolas e as coletividades, que são polos de educação; criado comissões de moradores junto do município; promovido obras estruturantes, como a criação de uma infraestrutura que ligue a A29 e a A1, de forma a retirar as viaturas pesadas de mercadorias do centro da Freguesia; incentivado as empresas a instalarem as sedes na nossa terra. E ainda, intercedido junto do município, para conseguir obras essenciais, sempre no interesse e bem-estar da população e que, muitas vezes, não são visíveis, tais como: a instalação de saneamento básico, (em pleno século XXI, há arruamentos sem este serviço); e instalação de águas pluviais (pois há muitos arruamentos que não têm o devido escoamento). Saliento a atitude irresponsável do município e da Junta de Freguesia que, em plena pandemia, distribuíram vasos de petúnias ao comércio local, como se fosse essa a solução para os problemas decorrentes do estado de emergência. É assim que gerem o dinheiro dos contribuintes e que respondem, com alternativas, aos problemas que os afligem?
Se for eleito, o que anseia concretizar durante o seu primeiro mandato, em prol do desenvolvimento da população e da União de freguesias? Pode mencionar alguns projetos que anseia implementar?
Uma vez eleito, como espero, pretendo requalificar as infraestruturas, sobretudo, as artérias ao centro das freguesias e das zonas industriais; promover o intercâmbio entre as associações e as escolas; requalificar os espaços verdes, bem como os logradouros, que estão completamente abandonados; implementar um parque para as autocaravanas; dinamizar, ainda mais, a cultura em Grijó, pois temos um dos mosteiros mais belos do Norte, mas que continua pouco conhecido.
Que mensagem gostaria de deixar a população?
Que no dia 26 de setembro exerçam o direito de voto, pois a abstenção é um ato de cobardia política. Estou rodeado de uma equipa, competente, dinâmica, determinada e empenhada, numa vontade firme de servir as populações desta União de Freguesias. Empenhada em gerir, de forma responsável, os recursos públicos, que a todos pertencem. Empenhada no planeamento e na execução das obras. Empenhada, porque sente as nossas gentes e honra as nossas raízes. Propomo-nos, no intuito de resolver tais carências, a desenvolver uma relação regular de proximidade com os eleitores, que não se resuma a aparições esporádicas. É a hora de preparar o futuro, estando atento e trabalhando ao máximo no presente. “Vamos sentir Grijó e Sermonde por inteiro”.
Lista candidata pela Aliança Democrática
- Jorge Castro
- Maurício Santos
- Ana Félix
- Joaquim Oliveira
- Zélia Castro
- José da Costa e Silva
- Susana Carvalho
- Manuel Felix
- Pedro Rocha
- Joana Wakefield
- Odete Pais
- Manuel Couto
- Fábio Guedes