A 24ª edição do Festival de Teatro de Rio Tinto decorreu entre os passados dias 2 e 30 de novembro e contou com o apoio da Junta de Freguesia riotintense e da Câmara Municipal de Gondomar. Este ano, o salão de espetáculos do Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto voltou a receber seis peças, que contaram com a adesão em massa da comunidade.
A 24ª edição do Festival de Teatro de Rio Tinto decorreu, entre os passados dias 2 e 30 de novembro, no salão do Grupo Dramático Beneficente desta localidade.
Apoiada pela Junta de Freguesia de Rio Tinto e pela Câmara Municipal de Gondomar, esta iniciativa contou com a adesão em massa dos riotintenses que fizeram questão de assistir, todos os sábados e domingos, às seis peças que estiveram em palco, nomeadamente “Natália vs Natália”, pelo grupo Não Cabe Mais Ninguém; “Dois amores”, pelo Grupo de Teatro Vai Avante; “Uma consulta dos diabos”, pelo Grupo Dramático e Musical de Campo; “Há verdade no delírio?”, pela Boca de Cena, Companhia de Teatro IJ de Esposende; “Uma recordação viva – 25 de Abril”, pelo OPSIS – Grupo de Teatro Juvenil; e “Em casa de duque não se passa fome”, pelo Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto.
Evocando a relevância desta iniciativa, Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, fez questão de ressaltar, em exclusivo ao AUDIÊNCIA, que o “Festival de Teatro de Rio Tinto é a maior realização teatral que nós fazemos na cidade e temos uma casa que se torna pequena todos os anos e em todas as peças. Os bilhetes são uma forma de nós conseguirmos gerir o espaço e, este ano, a bilhética destinou-se a apoiar as iniciativas do Dramático”.
Garantindo que o balanço é extremamente positivo e que “todas as sessões tiveram lotação esgotada, incluindo a sessão extraordinária que ocorreu no domingo”, autarca afiançou que “a aposta está ganha. Este ano foi a 24ª edição e eu acho que é uma marca que está solidificada o suficiente para ter sucesso nos próximos anos. Portanto, quando começamos a não ter bilhetes para a procura, é muito relevante. O Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto também estreou uma nova peça, o que contribuiu para o aumento da adesão nesta edição”.
Para Nuno Fonseca, “Rio Tinto é cultura”. “O Dramático é um excelente exemplo daquilo que é a cultura em Rio Tinto, mas temos inúmeros outros exemplos de instituições que promovem, e muito, a cultura na cidade. Este festival, na área do teatro, é o único, é um evento fantástico e é um sucesso”, sublinhou o edil, enaltecendo que “a comunidade faz-se da interação destas inúmeras associações que fazem com que Rio Tinto seja o que é e, aqui, o nosso papel é, às vezes, dar aquele apoio que, por muito pouco que seja, faz a diferença entre as coisas realizarem-se ou não se realizarem e decorrerem com mais ou menos facilidade. Portanto, o nosso papel aqui é esse como autarquia e é o papel que nós temos tido nos últimos 11 anos e isso é importantíssimo”.