TROFA

Um dos mais recentes concelhos do país afirma-se hoje como uma referência a nível nacional

Apesar de ser um concelho recente e de nunca ter usufruído de autonomia administrativa até novembro de 1998, o percurso histórico da Trofa é longo.

O seu povoamento remonta a milhares de anos atrás, facto que pode ser comprovado pelos 34 machados de bronze encontrados em S. Martinho de Bougado e que hoje se encontram na Sociedade Martins Sarmento em Guimarães ou pelo emblemático Castro de Alvarelhos, classificado como monumento nacional desde 1910.

Localizada num vasto território, a Trofa foi, ao longo de mais de 160 anos, administrativamente dividida entre os concelhos da Maia, de Vila do Conde e de Santo Tirso. Só a 19 de novembro de 1998 a Trofa seria independente como concelho, após muita luta, já que os trofenses nunca aceitaram a decisão administrativa traçada a régua e esquadro no Terreiro do Paço, em 1835, que mandava integrar no recém-criado concelho de Santo Tirso estas antigas terras da Maia.

Por várias vezes se tentou a “separação”, com o descontentamento a crescer já que a Trofa apenas recebia pequenas parcelas do orçamento camarário embora contribuísse com quase 50 por cento das receitas autárquicas que entravam nos cofres do município.

Apesar de crescer graças à iniciativa privada, a Trofa continuava com falta de estruturas e infraestruturas indispensáveis, pelo que, após o 25 de Abril acabaria por ser criada uma Comissão Promotora do Concelho da Trofa, formada por treze pessoas, que iniciou todo o processo e o conduziu à meta desejada.

Este processo culminou a 19 de novembro de 1998, com a aprovação em Assembleia da República da criação do Concelho da Trofa.

Atualmente, a Trofa é um Município de referência na região e no país e tem apostado no desenvolvimento empresarial e na constante melhoria da qualidade de vida das populações.