Ainda que pareça ter sido ontem, passaram já 65 anos anos desde o dia do falecimento do saudoso Padre Américo, ocorrida no Porto, em 16/07/1956, aos 69 anos. De seu nome completo Américo Monteiro de Aguiar, desde cedo, pautou a sua vida ao serviço do bem comum e dos mais carenciados.
Nasceu na freguesia de Galegos, no concelho de Penafiel, e as suas atitudes altruístas desde muito jovem começaram a ser notadas, mercê da simplicidade em que vivia. Incondicionalmente pronto a acudir aos que precisavam de auxílio, as “preocupações com o outro” desde sempre preencheram o seu modo de estar na vida, sentimento esse que culminou com a fundação de uma instituição social de renome, que o País inteiro tão bem conhece – a Casa do Gaiato – hoje espalhada por diversas partes do globo, nomeadamente Angola e Moçambique.
Para assinalar a efeméride, que os poderes públicos ignoraram por completo (ai se as coisas sérias dessem votos !!!), o meu amigo Manuel Costa Moreira, companheiro de lides no extinto BBI, que foi conterrâneo da ilustre figura histórica, não quis deixar de o recordar, enfatizando a sua vida e obra sob o lema evangélico de “fazer o bem sem olhar a quem”.
Esse testemunho foi efectuado através de um texto publicado na Página do Leitor, do diário portuense JN, uma semana depois (em 24/7/2021). É caso para dizer que, mesmo perante a desatenção dos poderes públicos, sempre tão lampeiros a criar impostos e a “varrer” os assuntos sérios para debaixo do “tapete”, apesar de terem passado tantos anos, a figura do Padre Américo mantém-se bem viva na mente dos portugueses.