O Montanha Pico Festival arrancou a sua quarta edição este mês de janeiro. A programação apresenta o trabalho de mais de 90 artistas em várias localidades da ilha montanha. Programas de performance, residências artísticas, caminhadas e encontros temáticos completam uma programação recheada que promete muita arte e aventura em janeiro.
Além das já habituais terças no museu com noites de cinema, exposições, o chá na montanha apresentando novas vozes artísticas, este ano para celebrar os 300 anos das últimas erupções na ilha, vai acontecer a tradicional caminhada dos vulcões e ainda atividades nas escolas, lideradas pelo Parque Natural do Pico. Com novidades inclui-se a adição do programa Climb Every Mountain, que abraça ideias de jovens e incentiva os seus desenvolvimentos.
A subida ao ponto mais alto de Portugal, uma atividade já anual, este ano dá as boas vindas a gaiteiros. No sábado, 13 de janeiro, liderados pela empresa de animação Épico, as audiências juntaram-se para esta aventura e acompanharam a turma de gaiteiros e subir até à cratera do Pico, para o concerto de gaitas de foles.
Ross OC Jennings, “the first piper”, um dos mais conhecidos gaiteiros no mundo, devido às suas participações em mais de 60 países, foi uma das atrações desta aventura. O objetivo do artista é de receber o Guiness World Record de levar a gaita de foles a mais cantos do mundo e, assim, vem pela primeira vez aos Açores e ao ponto mais alto de Portugal, no centro do Atlântico.
Gaitamaker, Gonçalo Cruz, oriundo do Porto, também garantiu a sua participação, assim como alguns elementos do Urro das Marés, de São Miguel. Na noite de sexta 12 de janeiro, os gaiteiros juntaram-se, em concerto, no Auditório do Museu dos Baleeiros, preparando-se, assim, para a caminhada do dia seguinte.