GOLFE: RUI MIGUEL SILVA E JOÃO PONTES VENCEM “YEATMAN” DE MIRAMAR

A Taça Yeatman, uma das competições mais prestigiadas do quase nonagenário Golfe de Miramar, cuja fundação data já de 1932, acaba de concretizar a sua edição 2018 consagrando Rui Miguel Silva (“medal net”) e João Maria Pontes (“stroke play”) ambos com “scores” que lhes permitiram superar o nível de jogo de cada um.

Na classificação bonificada (“net”), alinhando à partida com 13 de “handicap”, Rui Miguel Silva logrou completar os 18 buracos do percurso com 65 pancadas para um par de 70, obtendo um resultado que lhe permitiu superar em oito pancadas as suas credenciais. Obteve um triunfo folgado, já que os participantes que se lhe seguiram na tabela, Miguel Nunes Pinto, Francisco Marta e João Maria Pontes (este o vencedor da modalidade de “score” real”), e os dois primeiros com uma bonificação bastante elevada, ficaram pelas 69 pancadas, à frente do quarteto formado por Eduardo Marta da Cruz, Mário Machado, Benedita Mendes Ribeiro e o marido, José Miguel, que saíram do “green” do 18 a rubricar o par do campo “net” (70).

Quanto à fórmula classificativa “stroke play”, aquela que serve de base aos torneios de alta competição, João Maria Pontes, um dos melhores praticantes do clube, também brilhou não deixando os seus créditos por “puts” alheios. Com apenas duas pancadas de bonificação, Pontes ficou a um escasso “put” do par do campo real mas marcou pontos em relação aos mais directos perseguidores dos quais se distanciou consideravelmente; Eduardo Marta da Cruz (hdcp. 8) ficou pelas 78 mas cumpriu com as suas credenciais igualado pelo citado Rui Miguel Silva, que alvejou o seu “handicap” com uma machadada de cinco pancadas, já que se apresentou no “tee” de saída com 13 de “handicap”, ficando agora a contas com a Comissão de Handicaps”. Carlos Abel Pereira e João Nuno Mendes Ribeiro equipararam-se na quarta posição com onze acima (81), enquanto o histórico José Miguel Mendes Ribeiro manteve-se fiel ao seu “handicap” 13 para sair de cena com o dever cumprido (83).

Relativamente aos vários “matchs” que ditarão os novos campeões de uma instituição que este ano já arrecadou o título nacional da categoria “midi-amateurs” e nortenho de 2.ª categoria, apenas está definido o torneio feminino que consagrou Rita Costa Marques como nova campeã, sucedendo a si própria de cujo galardão era detentora.

E, para conquistar o “bi”, a jovem jogadora, também envolvida na luta pelo título de juniores, não suou muito para superar a oposição da lendária hexacampeã, Benedita Mendes Ribeiro, que, com naturalidade, caiu aos pés de uma jogadora da nova vaga miramarense, cedendo por um concludente 8/7, numa final em 36 buracos. Só que, perante este cenário, a hegemonia do golfe feminino de Miramar começa a esfumar-se, sendo, por isso, imperioso dinamizar este importante sector da formação.

Mas, para que a disputa do campeão do clube, sucessivamente adiada devido ao envolvimento internacional de alguns dos melhores jogadores possa chegar ao fim, é imperioso que os golfistas mais solicitados arranjem disponibilidade competitiva, já que ainda estão por decidir as fases de “match-play” nas seguintes categorias:

Homens: com Diogo Mealha, Eduardo Marta da Cruz, Pedro Silva, Jorge Abreu, João Maria Pontes, Francisco Lencastre, Pedro Neves e Alberto Costa Marques.

Midi-amateurs: com Jorge Abreu, Rui Veloso, Manuel Au-yong Oliveira, Pedro Pessanha, Eduardo Marta da Cruz, João Nuno Mendes Ribeiro, Francisco Lencastre e Ricardo Cabral.

Seniores: com Eduardo Marta da Cruz, Jorge Moutinho, Armando Castro, José Miguel Mendes Ribeiro, João Ranito, Benedita Mendes Ribeiro, Joaquim Gomes e João Nuno Mendes Ribeiro.

Juniores: com Diogo Mealha, Tiago Cabral, Pedro Silva, Alberto Costa Marques, João Maria Pontes, Rita Costa Marques, Pedro Neves e Guilherme Esteves.

 

6.º Remax Quinta do Fojo sob o signo do equilíbrio

Entretanto, o 6.º Torneio do Circuito Remax Collection da Quinta do Fojo decorreu sob o signo do equilíbrio, tal o empenho dos cerca de meia centena de amadores que se apresentaram no “tee” de saída, sobretudo na modalidade classificativa “stableford-gross”, cujo primeiro lugar foi decidido ao pormenor, em favor do anfitrião Pier Valenti.

A jogar com onze pancadas de bonificação, tal como o seu companheiro de clube, Jorge Dourado Lopes, Valenti cumpriu os 18 buracos do percurso somando 28 pontos reais, mas foi a sua melhor performance nos segundos nove que serviu para desempatar. Chegaram ambos aos 28 pontos, com o “score” de nove acima (69) para um par de 60, tal como Fernando Couto, do Citynorte a eles equiparado na pontuação, mas com um “score” global de 10 acima, enquanto os anfitriões Sara Mendes e Vítor Mota, ambos com 27 pontos, fecharam o “top-five” .

Na classificação bonificada (“stableford-net”), a vitória pertenceu a Carlos Lima da Silva, que beneficiou de uma das mais altas bonificações do torneio (27) e que pesou bastante nos 44 pontos que lhe conferiram a obtenção do primeiro lugar e que lhe permitiu superar em oito pontos o seu nível de jogo. Para além destes, merecem igualmente destaque as elevadas pontuações dos restantes elementos do “top-five” a saber: 2.º Fernando Couto, 42; 3º Pedro Pimenta, 41; 4.º Sara Mendes e António Silva, ambos com 40.